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Política

“MS está de portas abertas”, diz Reinaldo sobre incentivos à usina coreana

Durante agenda pública, na manhã desta segunda-feira (29), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que espera que o Korean System Business, da Coreia do Sul, faça os investimentos prometidos em troca do protocolo de isenções fiscais

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 29/04/2019 11:03
Governador Reinaldo Azambuja durante entrevista na manhã desta segunda-feira (Foto: Leonardo Rocha)
Governador Reinaldo Azambuja durante entrevista na manhã desta segunda-feira (Foto: Leonardo Rocha)

Para atrair grupo coreano que planeja instala em Mato Grosso do Sul uma usina de produção de energia solar, o governo isentou o empreendimento da compensação ambiental exigida para a instalação de indústria e abriu mão do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) da compra dos equipamentos que serão trazidos para o Estado.

Durante agenda pública, na manhã desta segunda-feira (29), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que espera que o Korean System Business, da Coreia do Sul, faça os investimentos prometidos em troca do protocolo de isenções fiscais.

O grupo também ganhou terreno para a instalação da usina em Anaurilândia – a 371 km de Campo Grande.

“Mato Grosso do Sul está de portas abertas e o no que depender de nós, vamos ajudar. Esperamos que tragam empregos, melhore a competitividade da nossa economia, além de nos tornar um Estado gerador de energia limpa”, disse Reinaldo.

Usina e fábrica - Representantes do grupo Korean System Business anunciaram neste domingo (28) o investimento de US$ 1,5 bilhão (aproximadamente de R$ 6 bilhões) na construção da usina fotovoltaica que, segundo eles, será a maior do mundo. O comunicado foi feito durante audiência pública na Câmara da cidade.

Além da usina, será construída uma fábrica de painéis solares e uma de lâmpadas de LED.
Representantes do grupo explicaram à imprensa que a opção por Anaurilândia se deveu à alta incidência de sol sobre a cidade. A intenção é iniciar as obras assim que todas as licenças ambientais forem entregues –o que deve ocorrer em cerca de oito meses.

Não foi informado durante o evento o número de empregos diretos a serem gerados, porém, gera-se expectativa de que o empreendimento atrairá empresas satélites, que atuariam como fornecedoras.

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