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Política

“Não tem vaga cativa”, afirma Reinaldo sobre formação de chapa do PSDB

Ele afirma que, mesmo com nomes do partido se colocando na disputa por vaga ao Senado, nem mesmo o governador está garantido na chapa majoritária

Humberto Marques e Geisy Garnes | 05/04/2018 17:30
Reinaldo adverte que alianças são importantes na composição da chapa majoritária (Fotos: Paulo Francis)
Reinaldo adverte que alianças são importantes na composição da chapa majoritária (Fotos: Paulo Francis)

Ao mesmo tempo em que exaltou as qualidades dos pré-candidatos do PSDB que tentam se garantir na disputa eleitoral de 2018, o governador Reinaldo Azambuja advertiu que não há vaga certa na chapa majoritária –incluindo ele próprio, pré-candidato à reeleição. Segundo ele, a composição de alianças com outros partidos poderá influenciar na escalação dos candidatos tucanos.

Em entrevista após o ato de posse de Helianey Paulo da Silva como secretário de Estado de Infraestrutura, Reinaldo destacou o trabalho feito na pasta por Marcelo Miglioli –que deixou o cargo para tentar viabilizar a candidatura a senador pelo PSDB. “Ele fez um excelente trabalho organizando a infraestrutura do Estado, com um resultado extremamente positivo”, destacou o governador, reforçando que o ex-assessor, agora, “se desliga da secretaria para galgar com o partido a possibilidade de disputa majoritária”.

O governador lembrou que, depois da desistência do secretário Eduardo Riedel (Governo) de disputar a eleição, Miglioli e o deputado federal Geraldo Resende mantiveram a disposição de disputar a vaga de senador na chapa tucana. “Será uma construção coletiva com partido e aliados”, disse Reinaldo, lembrando que a chapa majoritária terá duas vagas de candidatos a senador, uma de vice e a do aspirante ao governo.

Nesse sentido, ele advertiu que “política é construção”. “Vamos construir a viabilidade das alianças. Nem o governador tem vaga cativa. Ninguém tem vaga cativa. Ela é conquistada, trazendo aliados e compondo posições. O Marcelo sai para pleitear uma das vagas, o que vai depender da força política, trabalho e organização que fará, como o Geraldo está fazendo”.

Elogiado por Reinaldo, Miglioli disputa com Geraldo Resende indicação para concorrer ao Senado
Elogiado por Reinaldo, Miglioli disputa com Geraldo Resende indicação para concorrer ao Senado

Ainda segundo Reinaldo, outro ponto que poderá influenciar a formação das chapas são as alianças nacionais –em torno das candidaturas presidenciais.

Dissidências – Reinaldo Azambuja também avaliou que a saída de quadros do PSDB, algumas já confirmados e outras com possibilidade de ocorrer até 7 de abril, quando será fechada a janela partidária (que permite a troca de partido sem que políticos percam os mandatos parlamentares), não significa necessariamente a perda de aliados no processo eleitoral. Segundo ele, os partidos escolhidos pelos dissidentes podem optar por uma aliança com o PSDB.

“Ninguém sabe ainda como o partido vai compor a chapa majoritária ou proporcional. É muito prematuro dizer que ‘A’ perdeu e ‘B’ ganhou”, declarou o governador. Ele citou o caso do deputado federal Elizeu Dionizio, que trocou o PSDB pelo PSB –em entrevistas, ele havia anunciado que tomou tal decisão por entender que o ninho tucano tinha muitos candidatos em condições de se eleger, tornando mais complicado seu projeto de conquistar um novo mandato.

“Quem garante que o PSB não estará em nossa coligação? É prematuro dizer que houve ganhos e perdas. Há um inchaço de bons nomes em nossas chapas, mas teremos outras para compor com os partidos aliados”, explicou o governador. “Conhecendo como conheço o PSDB e os quadros que temos, todos terão maturidade de entender quem deve ter presença na majoritária e na proporcional e defender o legado do partido”.

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