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Política

“Não tenho pretensões de ser candidato a nada”, garante André

Ex-governador disse em entrevista que ouve papo de renovação desde os 25 anos

Danielle Valentim e Leonardo Rocha | 15/03/2019 12:56
Puccinelli em entrevista nesta manhã, ao lado da senadora Simone Tebet e do ex-senador Waldemir Moka (Foto: Leonardo Rocha)
Puccinelli em entrevista nesta manhã, ao lado da senadora Simone Tebet e do ex-senador Waldemir Moka (Foto: Leonardo Rocha)

O ex-governador André Puccinelli presidente do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) falou ao fim da primeira reunião do partido nesta sexta-feira (15) e garantiu o desinteresse em se candidatar a qualquer que seja o cargo no momento. Para ele, a hora é de unir o partido e de manter fidelidade partidária.

À imprensa, ponderou que a situação do partido é cíclica e que é natural a alternância de poder. “O MDB precisa se modernizar, principalmente, através do contato com o eleitor, nas ruas e pelas redes sociais. O partido precisa ir as ruas de novo para saber o que o eleitor espera de um político nos tempos atuais”, disse.

Sobre renovação, Puccinelli afirmou que é assunto antigo e que não pretende sair candidato a nada. “Desde quando tinha 25 anos ouço esse papo de renovação. Não tenho pretensões de ser candidato a nada. Isso pode ocorrer no futuro? Quem sabe. Mas no momento não quero ser candidato a nada, nem a prefeito, nem a governador, nem a deputado, nem a senador”, disse.

Ex-governador André Puccinelli vai continuar a frente do partido até dezembro, quando ocorrem as eleições do diretório estadual.

Ele garantiu que os candidatos dos municípios vão surgir, naturalmente, e que cada diretório cuidará dessa tarefa. “O MDB espera ter 50 candidatos próprios à prefeitura em 2020. O momento é de unir o partido e ter fidelidade partidária porque a legenda precisa estar forte para as próprias eleições”, finalizou.

Os resultados eleitorais do MDB no ano passado, em Mato Grosso do Sul, não foram bons. O partido sofreu um revés uma semana antes da convenção eleitoral, quando o então candidato ao governo, André Puccinelli, foi preso pela Polícia Federal, em nova fase da Operação Lama Asfáltica. Ele teve que desistir da candidatura, sendo substituído primeiro pela senadora Simone Tebet e depois por Júnior Mochi que ficou na terceira colocação.

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