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Política

Acordo entre governo e bancada garante R$ 140 milhões a municípios

Parlamentares destinaram R$ 70 milhões e Reinaldo havia prometido dobrar recurso em contrapartida

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 30/05/2016 12:25
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Fernando Antunes)
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Fernando Antunes)
Presidente da Assomasul, Juvenal Neto. Ele afimou que recurso para municípios chegam em boa hora. (Foto: Fernando Antunes)
Presidente da Assomasul, Juvenal Neto. Ele afimou que recurso para municípios chegam em boa hora. (Foto: Fernando Antunes)

O governo de Mato Grosso do Sul destinará R$ 70 milhões para 33 municípios de Mato Grosso do Sul, anunciou o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), nesta segunda-feira (30). O recurso se somará ao montante de igual valor apresentado pela bancada federal, resultando em R$ 140 milhões, e é fruto de um acordo do Executivo Estadual, que prometeu que a cada um real investido pelos parlamentares o mesmo valor seria apresentado pelo governo.

Ou seja, se o parlamentar destinou R$ 3,3 milhões, como foi o caso do deputado Geraldo Resende (PSDB), para a construção de um centro de diagnóstico em Dourados, o governo investirá o mesmo valor e assim por diante. Para o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto, “o recurso vem em boa hora”, em um momento de queda de arrecadação e de repasses federais.

Hoje, ainda segundo o presidente, a maioria dos recursos é utilizada para custeio e as emendas ajudarão em investimentos de áreas importantes como saúde, educação e infraestrutura. Reinaldo também destacou que, com a parceira, o próprio governo é quem conduzirá os projetos nas cidades, citando o Hospital Regional de Dourados e Três Lagoas, além da ampliação em Campo Grande.

Coordenador da bancada federal, o senador Waldemir Moka (PMDB), disse que a ajuda do governo, somado aos recursos das emendas, ajudará os municípios “nos investimentos do dia a dia”, já que eles estão passando por dificuldades financeiras. Ressaltou que pelo menos metade será destinado para a saúde. “As pessoas moram nas cidades, é lá que elas precisam de melhorais. Estado e União é ficção, por isso precisamos ajudar os municípios”, disse.

As emendas foram apresentadas em 2015, mas só foram autorizadas neste ano. Os autores são os ex-deputados federais Antonio Carlos Biffi (PT) e Fábio Trad (sem partido); o ex-senador Rubens Figueiró; senadores Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB, e os deputados federais Geraldo Resende, Elizeu Dionísio, ambos do PSDB, Tereza Cristina (PSB), Carlos Marun (PMDB), Vander Loubet (PT) e Zeca do PT.

Agora, o governo vai elaborar os projetos das obras e enviá-los para a CEF (Caixa Econômica Federal), que precisa aprovar para a liberação dos recursos. O governador afirmou que será montada uma equipe “capacitada”, com a contratação de 20 profissionais entre engenheiros e arquitetos. Disse que terá “muita cautela” na hora de contratar as empresas, “até para que, no futuro, o governo não precise auditar as obras”.

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