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Política

Advogado quer Olarte no presídio militar e Andréia em cela especial

Priscilla Peres e Aline dos Santos | 15/08/2016 13:01
O casal foi preso nesta manhã em operação do Gaeco. (Foto: Fernando Antunes)
O casal foi preso nesta manhã em operação do Gaeco. (Foto: Fernando Antunes)

Os advogados de Andreia e Gilmar Olarte vão tentar transferi-los para outros presídios. A princípio o vice-prefeito afastado iria para o Centro de Triagem e sua esposa, para o presídio feminino, Irmã Zorzi.

Porém, o advogado João Carlos Veiga Junior disse que vai tentar que ele seja levado para o presídio militar, onde Olarte já ficou preso no ano passado. Já Andréia Olarte, por ter nível superior completo, pode ter direito a uma cela especial. A informação é de que, neste momento, eles estão na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), do Centro.

"Ela tem direito de ficar separada das demais presas", disse o advogado nesta tarde ao sair da sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), onde foi solicitar a cópia do processo para ter conhecimento do caso.

Operação - As prisões e os mandados fazem parte da Operação Pecúnia e foram pedidas por meio da investigação que apura prática de crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica. A ação seria desdobramento da Operação Adna contra Olarte, cuja investigação atribui a ele o crime de corrupção passiva. Adna é a sigla da igreja Assembleia de Deus Nova Aliança, que, em Campo Grande, foi fundada pelo ex-prefeito.

Ainda de acordo com o Ministério Público, as investigações começaram com a quebra de sigilo bancário de Andréia Olarte e de sua empresa, além de informações de que, entre 2014 e 2015, enquanto Gilmar era prefeito, a esposa adquiriu vários imóveis em Campo Grande, alguns em nome de terceiros.

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