Aldo Rebelo nega ser vice em eventual eleição indireta para Presidência
De acordo com ele, o PC do B briga por eleições diretas, no caso de cassação da chapa Dilma-Temer
Cotado como vice de uma possível candidatura ao Palácio do Planalto do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no caso de eleições indiretas, o ex-deputado e ministro Aldo Rebelo (PcdoB), negou nesta segunda-feira (5), que tenha tido qualquer conversa nesse sentido.
Os comentários de que lideranças do PCdoB, PDT, PSB e Solidariedade começaram a articular nos bastidores a candidatura do ex-ministro para substituir o presidente Michel Temer (PMDB), caso a chapa Dilma-Temer seja cassada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no sulgamento desta terça-feira (6), segundo ele, não passam de especulação.
“O que houve é que quando fui candidato a presidência da Câmara dos Deputados, tive o apoio do DEM e do PSB, o que gerou laços entre o Rodrigo Maia e eu. Mas não hpa qualquer conversa nesse sentido, até porque o meu partido reivindica eleições diretas, caso isso aconteça”, se posicionou em entrevista ao Campo Grande News.
Ainda de acordo com o ex-ministro, “o país vive uma crise institucional entre poderes: Executivo contra Judiciário”. “É uma situação complicada sair de uma crise econômica com uma crise política, o que precisamos é ter uma linha de coesão para gerar uma unidade com uma agenda pela pacificação do país”, avaliou.
Reportagem do Estadão, publicada no último dia 31, relatou que a candidatura do ex-ministro já foi discutida em pelo menos dois jantares com a presença de parlamentares e dirigentes desses partidos no apartamento do líder do PDT na Câmara, deputado Weverton Rocha (MA).
O primeiro encontro teria contado com a participação de Maia. O segundo teve presenças como a do próprio Aldo; do presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP); do presidente do PDT, Carlos Lupi; e do secretário-geral do PSB, Renato Casagrande.