Ao menos 2 senadores não votarão no impeachment; suplente de Delcídio é um deles
Sessão de votação começou há pouco e deve terminar à noite
Apenas dois senadores devem faltar à sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que ocorre neste momento no Senado. Um dos ausentes é o suplente de Delcídio do Amaral (sem partido-MS), cassado na terça-feira (10), Pedro Chaves (PSC), que só deve tomar posse do cargo na semana que vem.
Além dele, também não deve participar o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que está de licença. Com estas faltas, caso todos os demais parlamentares estejam presentes, 40 votos são suficientes, segundo informações da Folha de São Paulo. A votação de agora, que determina a admissibilidade, é simples, ou seja, metade mais um para aprovar ou rejeitar. A expectativa dos senadores, no entanto, é que o placar chegue aos 50 votos favoráveis.
No caso de Pedro Chaves, o novo senador provavelmente estará no julgamento do impeachment, portanto votará. Agora a análise é sobre a autorização do andamento e afastamento de Dilma. O empresário disse que ainda avaliará a situação da presidente para se posicionar a favor ou contra a destituição.
Outra senadora que pode não comparecer é Rose de Freitas (PMDB-ES), que está com problemas de saúde. Ainda conforme informações da Folha, estão agora no plenário 53 dos 81 congressistas. A votação em si começará por volta das 18 horas de Brasília, por enquanto, os senadores discutem o processo.
Com uma hora de atraso, a discussão já teve apartes de senadores do PT, que apresentou questionamentos e pedidos de suspensão dos trabalhos até a análise do mandado de segurança impetrado pela defesa de Dilma no STF (Supremo Tribunal Federal).
A sessão seguirá até o meio-dia (horário de Brasília) e retornará às 13 horas. Uma nova para acontecerá às 18 horas, com retorno às 19 horas, quando a votação eletrônica começará. A previsão é de encerramento às 21 horas.