Após decisão de André, partidos vão “acelerar” alianças políticas em MS
Depois da decisão do governador André Puccinelli (PMDB), em permanecer à frente do executivo e não ser candidato ao Senado, os partidos devem começar nesta semana a definir as parcerias para a eleição deste ano, já que agora o quadro político ficou mais definido.
“A indefinição do André (Puccinelli) simplesmente parou com as articulações políticas desde janeiro, todos estavam esperando sua decisão, já que o governador tem muito peso político, porém agora este processo irá acelerar e em breve as parcerias estarão formadas”, ressaltou o líder do PMDB, o deputado Eduardo Rocha.
Outros líderes partidários também ressaltaram que não poderiam “fechar” alianças, com o quadro político aberto e indefinido. O presidente estadual do PR, o deputado Londres Machado, já destacou que o partido vai tomar as decisões pertinentes em abril e que a decisão de Puccinelli será levada em conta.
O presidente estadual do DEM, o deputado (federal) Luiz Henrique Mandetta, também salientou que só depois da decisão de André e Murilo Zauith (PSB), é que a maioria das legendas vai começar a formar as alianças.
Sem prejuízos – As principais lideranças do PMDB afirmaram que a não candidatura de Puccinelli não irá trazer prejuízos à eleição, já que tanto o pré-candidato ao governo, Nelsinho Trad, como a vice-governadora e pré-candidata ao Senado, Simone Tebet, irão conseguir construir seu “arco de alianças”, montando um “time forte” para disputa.
“Não temos nenhuma dúvida sobre o potencial desta dupla, eles foram ótimos prefeitos e têm apoio da população, estão preparados para o embate eleitoral”, destacou o senador Waldemir Moka (PMDB).
Oposição – Já as lideranças do PT afirmaram que com a permanência de André, muitos partidos que tinham compromisso com o governador irão “migrar” para campanha petista, porém ressaltaram que existe muito respeito pelo nome da vice-governadora Simone Tebet, definido com um bom quadro político no Estado.