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Política

Após saídas, bloco dos partidos menores deve se desfazer em 2016

Leonardo Rocha | 18/12/2015 11:55
Felipe Orro disse que bloco foi produtivo, mas era outro momento (Foto: Divulgação/ALMS)
Felipe Orro disse que bloco foi produtivo, mas era outro momento (Foto: Divulgação/ALMS)
Beto Pereira vai trocar PDT e deve ir ao PSDB, mais uma ausência do bloco (Foto: Divulgação/ALMS)
Beto Pereira vai trocar PDT e deve ir ao PSDB, mais uma ausência do bloco (Foto: Divulgação/ALMS)
Mara Caseiro diz que se precisa sentar e conversar para 2016 (Foto: Divulgação/ALMS)
Mara Caseiro diz que se precisa sentar e conversar para 2016 (Foto: Divulgação/ALMS)

O bloco dos partidos menores, formado em 2015, com a participação de dez deputados, poderá se desfazer em 2016, já que durante o ano sofreu a desistência de três integrantes, além disto pode ter novas baixas, pois alguns parlamentares irão migrar para legendas maiores, como PMDB e PSDB.

Este grupo foi formado com a articulação do governo estadual, pois tendo dez representantes poderia indicar dois membros em todas as comissões, o que deixaria a gestão tucana com maioria para poder articular e emplacar seus projetos no legislativo.

A nova configuração, tirou uma vaga do PMDB, que até então indicava dois e passou a ter um único representante, assim como o PT e PSDB. Entretanto ao longo do tempo, começaram as saídas que enfraqueceu o bloco. O primeiro foi Zé Teixeira (DEM), que alegou querer mais independência, porém o que se cogitou foi um impasse com o governo estadual.

Depois saiu Márcio Fernandes (PT do B), que alegou querer tomar decisões pessoais e depois Lídio Lopes (PEN). O último no entanto reclamou que faltou diálogo e que nem era avisado sobre as reuniões e decisões do grupo, por isso preferiu sair e participar por conta própria das discussões do legislativo.

Além disto, Beto Pereira já está de saída do PDT e deve ir para o PSDB, não estando mais no grupo. "Para 2016 os integrantes terão que fazer novas conversas, pois precisa de oito integrantes no mínimo para se ter duas indicações", explicou. Felipe Orro (PDT) acredita que o bloco não volta ano que vem. "Foi muito produtivo, mas era outro momento".

George Takimoto (PDT) tem a mesma previsão e lembrou que o grupo já teve a perda de três deputados. "Ano que vem tem mudanças de partidos, eles devem se reagrupar, pode surgir um novo bloco". Já os deputados José Carlos Barbosa (PSB) e Mara Caseiro (PMB) gostariam que continuasse (bloco), mas admitem a incerteza no cenário.

"Não vejo problema em continuar, acredito que faltou diálogo no sentido de manter a unidade". Já Mara disse que se precisa sentar e conversar, pois seria interessante ter esta representação. "Vamos esperar ano que vem, acredito que os que saíram foram por decisões pessoais".

Entramos em contato com o presidente do bloco, o deputado Paulo Corrêa (PR), mas ele não atendeu as ligações.

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