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Política

Arthur Lira é reeleito presidente da Câmara dos Deputados com 464 votos

Conheça a bancada federal que irá defender pautas sul-mato-grossenses nos próximos oito anos

Gabriela Couto | 01/02/2023 18:41
Deputador federal Arhtur Lira (PP) foi reeleito presidente da Mesa Diretora. (Foto: Reprodução)
Deputador federal Arhtur Lira (PP) foi reeleito presidente da Mesa Diretora. (Foto: Reprodução)

O Plenário da Câmara dos Deputados elegeu os membros da Mesa Diretora para o biênio 2023-2024 durante a tarde desta quarta-feira (1º). O deputado Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito com número recorde de votos. Foram 464 votos favoráveis para a recondução dele. Chico Alencar (Psol-RJ) recebeu 21 votos, Marcelo Van Hattem (Novo-RS) recebeu 19 votos e outros cinco votaram em branco .

A votação foi secreta, por meio de urnas eletrônicas específicas instaladas em cabines de votação. Ao todo, eram 11 cargos em disputa: presidente, 1º e 2º vices, 1º a 4º secretários e quatro suplências.

Alencar e Van Hatten foram lançados, respectivamente, pela Federação Psol-Rede e pelo Novo. Já Lira era apoiado por um único bloco parlamentar reunindo 20 partidos, incluindo duas federações.

O bloco reúne a Federação Brasil da Esperança (PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PCdoB e PV) e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Também integram o bloco: União Brasil, PP, MDB, PSD, Republicanos, Federação PSDB-Cidadania, Podemos, PSC, PDT, PSB, Avante, Solidariedade, Pros, Patriota e PTB.

 Demais cargos - Para os demais cargos, registraram candidatura os seguintes deputados:

- 1ª Vice-Presidência: Marcos Pereira (Republicanos-SP);

- 2ª Vice-Presidência: Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Luciano Vieira (PL-RJ), este como candidato avulso;

- 1ª Secretaria: Luciano Bivar (União-PE);

- 2ª Secretaria: Maria do Rosário (PT-RS);

- 3ª Secretaria: Júlio Cesar (PSD-PI);

- 4ª Secretaria: Lucio Mosquini (MDB-RO).

Os candidatos à suplência são: André Ferreira (PL-PE), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Beto Pereira (PSDB-MS) e Pompeo de Mattos (PDT-RS).

De cima para baixo, da esquerda para a direita os deputados: Vander Loubet (PT), Gordinho do Bolsonaro (PL), Geraldo Resende (PSDB), Luiz Ovando (PP), Dagoberto Nogueira (PSDB), Camila Jara (PT), Beto Pereira (PSDB) e Marcos Pollon (PL). (Foto: Reprodução)
De cima para baixo, da esquerda para a direita os deputados: Vander Loubet (PT), Gordinho do Bolsonaro (PL), Geraldo Resende (PSDB), Luiz Ovando (PP), Dagoberto Nogueira (PSDB), Camila Jara (PT), Beto Pereira (PSDB) e Marcos Pollon (PL). (Foto: Reprodução)

Bancada de MS – A renovação foi de 37% com quatro eleitos e quatro reeleitos para ocuparem as oito cadeiras de Mato Grosso do Sul na Câmara dos Deputados, em Brasília. Um dos eleitos, Geraldo Resende (PSDB), estava de fora, mas é antigo na política, com cinco mandatos na Câmara. Restam três nomes, de fato, novos.

Eles são Marcos Pollon (PL), o mais votado com 103.111 votos; Camila Jara (PT), em 5º lugar com 56.552 votos; e Rodolfo Nogueira, o "gordinho do Bolsonaro" (PL), na 8ª colocação com 41.773 votos.

Mais votado - Diferente de muitos candidatos que usaram a imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha para seduzir o eleitorado, Pollon (PL) é, de fato, próximo da família do presidente. Quando anunciou sua candidatura, em julho deste ano, contou com a presença do deputado federal por São Paulo (SP) Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente.

Com 120 mil seguidores no Instagram, o douradense investiu R$ 339 mil na campanha, dos quais 60 mil foram usados apenas em despesa com impulsionamento de conteúdo, conforme prestação de contas parcial à Justiça Eleitoral.

O PL apostou R$ 500 mil na candidatura de Pollon, enquanto alguns candidatos do partido receberam em torno de R$ 100 mil do fundo partidário, a exemplo Roberto Durães, que ficou como suplente. Em contrapartida, Pollon mostrou que dinheiro não é tudo, pois conseguiu superar o deputado do partido Loester Trutis, que recebeu R$ 1 milhão do fundo partidário, mas será suplente a partir de 2023.

Rodolfo Nogueira também é de Dourados, produtor agropecuário e criador de cavalos. É presidente do PL (Partido Liberal) em MS. Mais conhecido como “gordinho do Bolsonaro”, é contra o aborto, a sexualização das crianças nas escolas e a legalização das drogas, além de defender a segurança jurídica do campo. Contou com R$ 500 mil do fundo partidário.

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Reeleitos - Dos seis candidatos que já são deputados e concorreram, quatro conseguiram a reeleição. Não conseguiram se reeleger Loester Trutis (PL) e Fábio Trad (PSD). Foram reeleitos Beto Pereira (PSDB), em segundo lugar; Vander Loubet (PT), em quarto; Dagoberto Nogueira (PSDB) em sexto; e Luiz Ovando (PP) na sétima colocação.

Apenas duas deputadas não concorreram à reeleição. Tereza Cristina (PP), que se elegeu para vaga no Senado, e Rose Modesto (União Brasil), que candidatou-se ao Governo do Estado e ficou em quarto lugar.

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