Barbosinha e Azambuja se reúnem para falar de mudanças na Sejusp
O novo secretário estadual Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, se reúne com o governador Reinaldo Azambuja na tarde da próxima segunda-feira (4) para relatar o diagnóstico que fez no primeiro dia na nova função, e também para discutir algumas mudanças que serão feitas. “Mas não haverá nenhuma mudança abrupta, tudo vai ser feito com calma, tudo está sendo calculado e será testado. Ninguém é milagreiro”, afirmou. Ele vai apresentar ao governador alguns nomes que formarão a sua equipe de trabalho.
Barbosinha disse que ao longo da semana vai se reunir com os dirigentes das unidades de segurança para tomar conhecimento da situação de cada uma delas. Afirmou que o processo é demorado, pois a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) tem uma estrutura muito grande. “Se não me engano é a segunda maior estrutura do governo”, afirmou.
A intenção é implantar na secretaria um modelo de gestão eficiente, semelhante ao que ele adotou na Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), da qual foi presidente durante o mandado de André Puccinelli (PMDB). “A diferença é que lá tínhamos autonomia financeira, e aqui dependemos de outras secretarias”, declarou Barbosinha.
Segundo o secretário, o maior problema da pasta é a carência de recursos financeiros, por isso será procurado alternativas para melhorar essa situação. Ele acredita que para dar maior agilidade às ações de segurança é possível a própria Sejusp assumir alguns procedimentos, e isso será sugerido ao governador.
Eleito deputado estadual na última eleição pelo PSB, Barbosinha se licenciou do Legislativo na última quinta-feira (31) para assumir a Sejusp ontem (01). Na sua vaga entrou o ex-comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos (PSC). O governo do Estado precisou fazer essa mudança na Sejusp, depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que integrantes do Ministério Público não podem assumir cargos no Executivo. Por isso, o procurador de Justiça Silvio Maluf e o seu adjunto, também procurador de Justiça, Helton Fonseca Bernardes, tiveram que ser exonerados e voltam a exercer as suas funções no MPE (Ministério Público Estadual).