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Política

Base aliada de Bernal se reúne hoje para discutir demissão de Freire

Luciana Brazil e Kleber Clajus | 06/11/2013 13:35
Alex acredita que até reunião haja definição sobre continuidade de secretário demitido de cargo federal (Foto: Marcos Ermínio)
Alex acredita que até reunião haja definição sobre continuidade de secretário demitido de cargo federal (Foto: Marcos Ermínio)

Os vereadores da base aliada ao prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) se reúnem na tarde de hoje, às 18h, para discutir a continuidade ou não do secretário municipal de Receita, Gustavo Freire, demitido de cargo federal por improbidade administrativa, além da criação de um conselho político. A reunião ocorre no Paço Municipal.

Para o vereador e líder do prefeito, Marcos Alex (PT), a expectativa é de que haja uma definição sobre Freire, uma vez que o PPS já se posicionou solicitou a exoneração imediata, cumprindo o que preconiza a Lei da Ficha Limpa.
“Espero que as coisas estejam sendo solucionadas internamente para que hoje, na reunião, já se tenha conhecimento se ele [Bernal] vai manter ou não o Freire", pontua Alex.

Hoje, a vereadora Luiza Ribeiro (PPS), uma das principais aliadas do prefeito exigiu a exoneração imediata de Freire, demitido pelo ministro da fazenda, Guido Mantega, por improbidade administrativa em seu cargo federal.

O posicionamento da parlamentar segue determinação do PPS que emitiu nota, na terça-feira (5), cobrando a aplicação urgente da Lei da Ficha Limpa, da qual Luiza é autora na Câmara, juntamente com Paulo Siufi (PMDB).

Outros pontos – Também estão na pauta de hoje a estruturação do conselho político, que compõe o grupo de reivindicações do PT ao prefeito em busca da governabilidade. Este, inclusive, deve ser o primeiro desafio do novo secretário de Governo, Pedro Chaves (PSC), nomeado oficialmente ontem (5) por Bernal.
Sobre o nome, Alex ressalta que ele não integra a lista apontada pelo partido, mas não se pode “fazer disputa” por isso.

“Não vai ser o Pedro Chaves que vai tirar a gente do Governo. O que vai tirar a gente do governo vai ser a não continuidade de reforma administrativa de coalização. Pedro Chaves não é o motivo gerador da crise. Ele pode até colaborar para que a crise termine", esclarece o petista.

Em relação a sua experiência política, Alex faz relação com a presidente Dilma Rousseff (PT) que “era técnica e virou uma baita política”.

Da lista apresentada pelo PT ainda estão pendentes a criação de uma coalização, o estabelecimento de relação harmônica de Bernal com a Câmara, além do Conselho Político que pode ser definido hoje.

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