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Política

Bernal diz não ter medo de cassação, mas acredita haver trama para derrubá-lo

Jéssica Benitez | 17/05/2013 12:47

Diante da tentativa frustrada de impedir o envio do relatório que pode, em último caso, resultar em sua cassação, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), negou que esteja com receio de ter seu mandato cassado. O chefe do Executivo explicou que a manobra feita por sua base aliada foi somente para garantir o direito de todos os vereadores opinarem sobre o caso.

Além disso, Bernal alegou mais uma vez que a oposição está tramando contra a gestão progressista. “Não há nenhum temor. O que há é apenas iniciativa para demonstrar que o que esta sendo feito é uma trama para prejudicar nossa administração, criar situação de escândalo. O que a nossa base fez foi chamar atenção da direção da Casa porque quando você tem uma comissão é preciso respeitar o direito de todos os vereadores participarem”, explicou.

Na opinião do prefeito a ação da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, presidida pela vereadora Grazielle Machado (PR), tem como objetivo promover notícias sensacionalistas nos veículos de comunicação que, em sua avaliação, também estão contra a administração progressista. “Talvez seja mais para alimentar uma besta chamada sensacionalismo, serve de capim para alimentar essas bestas, de algumas pessoas interessadas em vender jornais em criar clima de dificuldade para depois oferecer facilidades”, resumiu.

Caso – No último dia 14, o líder do prefeito na Casa de Leis, vereador Marcos Alex (PT), apresentou requerimento ao presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), visando sustar o envio do relatório da comissão de Orçamento e Finaças ao TCE. Na ocasião o petista alegou que era preciso ter acesso ao documento, além de garantir que os demais parlamentares dessem as respectivas opiniões.

O requerimento teve nove assinaturas. Além de Marcos Alex, a proposta foi apoiada por Rose Modesto (PSDB); Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP); Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza (PP); Luiza Ribeiro (MD); Gilmar da Cruz (PRB); Zeca do PT; Ayrton Araújo (PT) e João Rocha (PSDB).

O movimento, porém, não conseguiu atingir o objetivo da base e apenas um “anexo” foi acrescentado ao relatório contendo as observações dos aliados de Bernal. O documento será enviado ao Tribunal na próxima terça-feira e caberá ao órgão decidir qual das partes está comm a razão.

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