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Política

Bernal diz que expulsos do PP traíram o partido em MS

Fabiano Arruda e Helton Verão | 12/12/2012 18:20
"O partido, para crescer, não pode ter gente traidora", declarou Bernal. (Foto: Helton Verão)
"O partido, para crescer, não pode ter gente traidora", declarou Bernal. (Foto: Helton Verão)

O prefeito eleito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), declarou, no fim da tarde desta quarta-feira, enquanto participava de encontro do PP na Câmara Municipal, que o vereador Lídio Lopes e o diretor-presidente da Emha (Empresa Municipal de Habitação), Paulo Matos, foram expulsos porque “traíram” o partido em todo Estado.

“O partido, para crescer, não pode ter gente traidora, gente que trai o seu próprio partido. Precisamos de gente que valorize o partido”, afirmou.

Segundo ele, o comportamento dos dois foi “muito grave” e não aconteceu só em Campo Grande, mas também no interior durante as eleições deste ano.

Conforme o prefeito eleito, a direção estadual da legenda “recebeu as provas e tomou a decisão” contra Lídio e Matos. “O Paulo Matos fez campanha declarada em favor do adversário do nosso partido (Edson Giroto, PMDB)”, criticou.

As expulsões foram divulgadas por meio de nota nesta quarta. Outro expulso, pelo mesmo motivo, foi Pedro Antunes Braga, candidato a vereador na Capital.

Lídio Lopes, por outro lado, assegurou que não fez campanha contra Bernal. “Não houve infidelidade, até porque o partido está me expulsando. Vejo isso como armação política”, defendeu-se, argumentando que não houve apresentação de defesa e pretende acionar a justiça para continuar no partido.

Além disso, garantiu estar tranquilo e não teme perder sua vaga na Assembleia Legislativa a partir do ano que vem. Ele fica com a cadeira de Paulo Duarte (PT), prefeito eleito de Corumbá, por ser primeiro suplente da coligação. Com a expulsão, abre-se a discussão se o mandato é do partido ou da coligação. Neste caso, o PP pode pedir a vaga.

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