Bernal gastou R$ 1,9 milhão e Giroto R$ 9,9 milhões na campanha
Concorrentes no segundo turno da eleição à Prefeitura de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) e Edson Giroto (PMDB) gastaram R$ 1,9 milhão e R$ 9,9 milhões, respectivamente, ao longo da campanha.
Os valores foram informados à Justiça Eleitoral e as informações estão disponíveis no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O total de despesas de Giroto ultrapassa as declaradas por Reinaldo Azambuja (PSDB) e Vander Loubet (PT) que, juntas, somaram R$ 8,5 milhões no primeiro turno.
Só em publicidade a campanha do peemedebista pagou, ao menos, R$ 2,9 milhões entre produção de materiais impressos e para a propaganda no rádio e na televisão. Apenas a empresa “VCA” recebeu R$ 1,2 milhão.
Já os custos com combustíveis, divididos em dois postos, chegam a aproximadamente R$ 620 mil. No item “despesa com transporte ou deslocamento”, apenas a Assetur recebeu R$ 243,4 mil.
As doações para candidatos a vereador da coligação liderada por Giroto também totalizam gastos altos. Entre os maiores estão repasse de R$ 155 mil ao eleito Alceu Bueno (PSL) e ao reeleito Paulo Siufi, com R$ 105 mil.
Gastos com telefone, alimentação, cessão locação de imóveis, água e energia elétrica também fazem parte da extensa lista. Só três contas de telefone fixo, por exemplo, totalizaram quase R$ 50 mil.
Quanto aos quase R$ 2 milhões investidos pelo prefeito eleito, cerca de R$ 700 mil são listados como pagamentos a profissionais e empresas responsáveis pela publicidade da campanha, sejam materiais impressos ou produção de programas de rádio, televisão e vídeo.
Apenas a “Macarena Vídeo” recebeu R$ 151 mil, enquanto a “G&R Comunicação e Marketing LTDA”, R$ 90,5 mil. O repasse de R$ 163,8 mil à direção municipal do PP para a campanha da chapa também consta na lista.
Os números informados por Giroto e Bernal são bem inferiores à estimativa declarada por eles no registro das candidaturas no TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral). O peemedebista informou R$ 20 milhões como previsão de gastos, enquanto o progressista R$ 7 milhões. Já o total de receita arrecadado pelos dois é o mesmo da despesa, segundo consta no TSE.
Mais números – Dos outros cinco candidatos que concorreram a prefeito da Capital neste ano, Azambuja informou despesas de R$ 4,33 milhões e Vander de R$ 4,25 milhões. O vereador Marcelo Bluma (PV) revelou ter gasto R$ 161,7 mil durante a disputa, enquanto Suél Ferranti (PSTU) apenas R$ 48,91. Os custos de Sidney Melo (PSOL) ainda não constam no sistema do TSE.