Bernal já tem primeiro nome para compor o “novo” secretariado
O prefeito Alcides Bernal (PP) evita falar em prazos para a reforma política, mas admite que a “reforma política” deve começar na semana que vem com nomeações para o novo secretariado. Pelo menos um nome já estaria definido, dependendo apenas de ser consultado, já que está viajando: Dirceu Peter, ex-presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB).
Segundo o líder do prefeito na Câmara, vereador Marcos Alex (PT), a participação de Dirceu Peter na administração municipal seria uma indicação do PDT. “Mas falta a gente consultá-lo, já que está viajando”, informou o vereador petista, observando que esse é um dos “detalhes” que faltam ser definidos antes do anúncio da reforma política.
E essa reforma, conforme Alex, deve começar na semana que vem, mas “não será feita de uma só vez”. A construção se dá “paulatinamente”, passando por acordos fechados com partidos e vereadores objetivando a governabilidade. “Não é tudo ao mesmo tempo, pode ser por etapas”, apontou.
Marcos Alex admite que as negociações com partidos e vereadores têm a finalidade de construir um “governo de coalizão” que dê possibilidade de a atual gestão ter maioria de pelo menos 15 vereadores na Câmara de Campo Grande. “Condição objetiva para acordo político da gestão é a participação no governo, de maneira republicana”, afirmou.
Além dos oito vereadores que já integram a base de Bernal, Alex há conversações avançadas para que também passem a compô-la Paulo Pedra (PDT), Paulo Siufi (PMDB), Jamal Salem (PR), Edson Schimabukuru (PTB), Carlão (PSB), Rose Modesto (PSDB) e Valdecy Chocolate (PP). “Chocolate está bem próximo de voltar à base”, garantiu o petista. “Siufi está aderindo à tase da governabilidade e o Jamal também”, acrescentou.
Questionado se tudo passa mesmo pela ocupação de espaço político na administração municipal, Marcos Alex respondeu: “É nomeação mesmo. Essa é a metodologia de todos os governos para ter maioria legislativa. Não vamos reinventar a roda”.
Para Alex, a base tende a ter até mais do que 15 vereadores. “Quando você consegue uma base de 15 vereadores, acaba vindo mais dois ou três, porque abre uma sinalização para os outros”, argumentou.