Carreata na Capital comemora ação da Polícia Federal contra Lula
Com trio elétrico e carros de passeio, um grupo passou boa parte da manhã desta sexta-feira (4) percorrendo ruas centrais de Campo Grande comemorar a ação da Polícia Federal, em São Paulo, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento na 24º fase da operação Lava Jato.
A coordenadora do Movimento Avança Brasil, Fabrícia Gomes Monteiro Salles, disse que a carreata foi organizada logo cedo por meio do aplicativo Whatsapp. Segundo ela, não havia como informar a quantidade de veículos uma vez que as pessoas estavam aderindo com a passagem da manifestação nas ruas. “Conforme vamos passando as pessoas vão seguindo”, observou.
Fabrícia Salles disse que o ex-presidente Lula usou de todos os artifícios para não ir depor, “mas hoje não conseguiu escapar”. A carreata iniciou nos altos da Avenida Afonso Pena e seguiu em direção ao centro, contornando as ruas 14 de julho, Antonio Maria Coelho e 13 de Maio, retornando ao local de partida pela mesma avenida.
Com bandeiras do Brasil e falas de ordem contra o PT e o ex-presidente Lula, os manifestantes pediam apoio das pessoas e comerciantes da região central da Capital. A maioria acenava com sinal de positivo. Durante o percurso que a reportagem acompanhou o movimento, apenas um casal de idoso demonstrou reprovação ao manifesto, gesticulando com as mães negativamente e vaiando a passagem dos veículos.
A passeata, que tumultuou o tráfego nas ruas do centro, não foi acompanhada pela Polícia Militar ou pelos agentes da Agetran (Agência de Trânsito de Campo Grande). Dentre as pessoas que aprovaram o movimento, a comerciante Cecília Córdoba, 45 anos, que considerou muito válida a iniciativa. “Há provas documentais que houve corrupção. Por muito menos que isso o Collor (ex-presidente Fernando Collor de Mello) caiu e por isso aprovo o manifesto”, destacou.
A gerente de loja, Aliandra Schlach, que acompanhava a passagem da carreata na rua 13 de maio, disse que apesar dos acontecimentos ela acredita na política e que o Brasil tem jeito. Do alto dos prédios também haviam pessoas batendo panelas.
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