Com 41% de reprovação, Lula tem a pior avaliação de todos os seus mandatos
Apenas 24% classificam a gestão petista como “ótima” ou “boa”, um recuo de 9% em relação a dezembro de 2024
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14) pela Folha de S. Paulo revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a pior avaliação de seus três mandatos. O levantamento aponta que 41% dos brasileiros consideram seu governo "ruim" ou "péssimo", o maior índice de rejeição já registrado. Apenas 24% classificam sua gestão como "ótima" ou "boa", enquanto 32% avaliam como "regular" e 2% não souberam responder.
RESUMO
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Em comparação com a pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2024, a rejeição ao governo Lula subiu de 34% para 41%, enquanto a aprovação caiu de 35% para 24%. A atual pesquisa entrevistou 2.007 eleitores em 113 cidades do país entre os dias 10 e 11 de fevereiro de 2025. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Até então, a pior avaliação positiva entre todos os governos de Lula havia sido registrada em outubro e dezembro de 2005, durante o escândalo do Mensalão, quando 28% dos brasileiros aprovavam sua gestão. Já a maior taxa de avaliação negativa até então era a de dezembro de 2024, com 34%, superada pelos atuais 41%.
A pesquisa mostra que a queda na aprovação de Lula ocorre em diversos segmentos da população. Entre homens e mulheres, a aprovação caiu para 24% em ambos os grupos. Em dezembro, eram 38% entre as mulheres e 33% entre os homens.
No recorte por faixa de renda, entre aqueles que ganham até dois salários mínimos, a aprovação caiu de 44% para 29%. No grupo que recebe acima de dez salários, a taxa caiu de 32% para 18%, dentro da margem de erro de 12 pontos.
Entre católicos, a aprovação do governo despencou de 48% para 24%, com margem de erro de três pontos percentuais. Entre evangélicos, a queda foi de 30% para 21%, com margem de seis pontos.
No recorte por escolaridade, entre os brasileiros com ensino fundamental, a aprovação recuou de 53% para 38%, com margem de erro de quatro pontos. Na região Nordeste, tradicional reduto eleitoral de Lula, a queda também foi significativa, passando de 49% para 33%. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.