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Política

Combate à corrupção é prioridade, diz novo superintendente da PF

Paulo Yafusso | 15/07/2015 20:19
Ricardo Cubas, novo superintendente da PF, e o governador Reinaldo Azambuja, defendem o combate à corrupção (Foto: Fernando Antunes)
Ricardo Cubas, novo superintendente da PF, e o governador Reinaldo Azambuja, defendem o combate à corrupção (Foto: Fernando Antunes)

O combate a corrupção foi a tônica na posse do novo superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, delegado Ricardo Cubas César. O primeiro a falar sobre o assunto foi o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), durante o discurso em que agradeceu o delegado da PF Edgar Paulo Marcon pelo trabalho realizado. Marcon deixou o cargo de superintendente e assumiu a função de adido da Polícia Federal na Embaixada do Brasil em Assunção, Paraguai.

“Quero reforçar que a integração é importante para o combate ao contrabando, ao crime organizado e o tráfico na fronteira, e Mato Grosso do Sul tem sido eficiente nisso. Mas é preciso também essa integração para combater o mau do século, que entristece a população brasileira, que é a corrupção”, afirmou o governador. Segundo ele, é preciso que todos trabalhem para “expurgar esse mau que tira as esperanças e o sonho da população” e a Polícia Federal tem um papel importante nesse processo por ter “a simpatia e a credibilidade” dos brasileiros.

Logo depois de ser nomeado superintendente da PF no Estado, Ricardo Cubas afirmou que uma das prioridades do órgão é o combate a corrupção e aos crimes financeiros. “Além do tráfico de drogas e o contrabando de armas, temos como prioridade o combate ao desvio de recursos e aos crimes financeiros”. Ele comentou que no período em que atuou no Paraná, em várias investigações sobre outros crimes descobriu-se que as organizações criminosas usavam as operações financeiras para movimentar o dinheiro da compra de drogas e de sequestros.

Ricardo Cubas não quis falar sobre a Operação Lama Asfáltica, realizada no último dia 9 pela Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União), Receita Federal e Ministério Público Federal, para “não atrapalhar as investigações”. Mas adiantou que novas operações, inclusive contra o crime financeiro, serão realizadas em Mato Grosso do Sul.

Segundo ele, haverá também um investimento na capacitação dos policiais na área de investigação dos crimes financeiro e também na área de inteligência. Reforçou ainda, que a integração entre os órgãos, como vem sendo feita na Operação Lama Asfáltica, é importante para dar agilidade. “Todos estão trabalhando juntos, numa mesma sala, e isso evita o encaminhamento dos pedidos de informações, que torna a investigação mais demorada”, afirmou.

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