Comissão de vereadores realiza primeira reunião para acompanhar vacinação
Objetivo é saber como está sendo a aplicação do imunizante em Campo Grande
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A comissão especial de vereadores, criada para acompanhar a vacinação contra a covid-19, em Campo Grande, se reúne pela primeira vez nesta sexta-feira. O cumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e/ou pelo plano municipal , estão entre os objetivos do grupo.
Ontem, foram oficializados como membros do colegiado os vereadores Sandro Benites (Patriotas), Beto Avelar (PSD), Clodoilson Pires (Podemos), Jamal Salem (MDB) e André Luiz (Rede). Também deve participar da reunião o secretário municipal de Saúde, José Mauro, e a vice-prefeita, Adriane Lopes.
No Mato Grosso do Sul, a vacinação começou, mas a festa vai depender também das medidas restritivas impostas pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Para o Estado, foram encaminhadas 158 mil doses para ser aplicadas em cerca de 210 mil pessoas do grupo risco, nesta primeira fase. A Capital recebeu 2.9721 doses.
A Casa de Leis aprovou a compra das vacinas, de maneira unânime, durante sessão extraordinária realizada no último dia 13.
O projeto, sancionado pelo prefeito Marcos Trad, prevê a compra em caráter emergencial e busca facilitar a compra das vacinas, insumos e artigos necessários. Ela foi aprovada em regime de urgência, em única discussão e votação.
“Com a aprovação deste projeto, vamos salvar vidas. Muitas pessoas estão paradas em suas casas, perdendo seus empregos. Temos que fazer nossa parte, e fazer com que o Executivo também cumpra sua função e não vamos abrir mão da fiscalização”, avisou o presidente da Casa, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão.
Projeto - Na mensagem encaminhada ao Legislativo na proposta, a prefeitura esclarece que a proposição justifica-se “em razão da politização federal que se criou entorno da vacina, visando garantir que os munícipes a imunização contra a covid-19, viabilizando para tanto o recebimento das doses de vacinas, aprovadas pela Anvisa até que o Plano Nacional de Imunização seja implementado e tenha o fluxo necessário.
O projeto autoriza ainda a prefeitura a instituir ou participar de consórcios com estados e/ou municípios da federação, a fim de compartilhar recursos e tecnologias, realizar pesquisas ou desenvolver a capacidade de produção local de vacinas, especialmente por intermédio de órgãos e instituições públicas.
O remanejamento de recursos da Lei Orçamentária Anual, créditos suplementares, adicionais ou extraordinários também estão previstos para garantir o objetivo da lei, desde que mantida a finalidade para aplicação do recurso.
Uma emenda inserida pelos vereadores garante que sejam respeitados os grupos prioritários estabelecidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19.