Considerado semi-imputável, homem que esfaqueou Bolsonaro pode ter pena menor
O homem que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi considerado semi-imputável pelo Ministério Público Federal. Isso significa que Adélio Bispo de Oliveira pode ser condenado, mas beneficiado por redução de pena, em razão de transtornos mentais apontados em laudos médicos.
Diante do laudo, a defesa vai pedir à justiça Federal que ele receba tratamento. Adélio está no presídio federal em Campo Grande.
O advogado de Adélio, Zanone Manuel de Oliveira, afirmou em reportagem a Folha de São Paulo, o entendimento do MPF pode "colocar Adélio nas ruas" e não é isso que a defesa quer. Se julgado, o autor da facada pode receber pena de no mínimo seis anos e no máximo 12 anos de prisão. "Nós queremos que Adélio receba o tratamento psiquiátrico que for necessário, é o que ele precisa",
Agora juiz federal Bruno Souza Savino, da 3º Vara Federal de Juiz de Fora é quem decidirá se Adélio será levado a julgamento ou não.
Durante um ato da campanha eleitoral Adélio esfaqueou o então candidato a presidência, Jair Bolsonaro, na Barriga, no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora, Minas Gerais. O inquérito da PF (Polícia Federal) aponta que Adélio agiu sozinho por não concordar com os posicionamentos políticos de Bolsonaro.
O processo está suspenso até que a sanidade mental de Adélio seja determinada. Outro inquérito da PF, que investiga outros aspectos do crime está em está andamento.