CPI do Cimi irá avaliar regimento e deverá definir depoimentos
A CPI criada para investigar o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) realiza sua segunda reunião de trabalho na próxima terça-feira (06), na Assembleia Legislativa. Os integrantes devem avaliar a utilização de um regimento próprio para investigação, além de definir os primeiros depoimentos.
A presidente da comissão parlamentar, a deputada Mara Caseiro (PT do B), tinha revelado que iria sugerir aos colegas de trabalho, que os primeiros depoimentos da CPI fossem de produtores rurais, que iriam apresentar fatos e denúncias que o Cimi incentivou a invasão de terras por grupos indígenas, em Mato Grosso do Sul.
Ela ponderou que depois de ouvir estas denúncias, então chegaria o momento de convocar integrantes do Conselho Missionário para prestar as devidas explicações sobre estes fatos.
Esta investigação já gerou muita polêmica, porque a bancada estadual do PT entrou com requerimento para barrar a CPI, alegando que o fato determinado apresentado era “genérico” e não atendia os devidos critérios.
Outra decisão do grupo será sobre a utilização de um regimento próprio para investigação, com regras sobre as oitivas e procedimentos da CPI. “Isto seria um norte para os trabalhos. Todos vão avaliar, apresentar emendas e votaremos na reunião seguinte”, disse Caseiro.
Esta questão também foi criticada pelo deputado Pedro Kemp (PT), que avaliou que já existe um regimento da Assembleia Legislativa que define como serão realizadas as comissões parlamentares do legislativo.
A CPI do Cimi tem a participação dos deputados Paulo Corrêa (PR), relator, Mara Caseiro (PT do B), presidente, Marquinhos Trad (PMDB), vice-presidente, além dos membros Pedro Kemp (PT) e Onevan de Matos (PSDB).