Cras na Capital conscientiza crianças e idosos sobre urnas eletrônicas
Iniciativa dos próprios servidores abordou importância das eleições e como votar neste ano
Equipe do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do Estrela Dalva, em Campo Grande, realizou atividades de conscientização sobre as eleições deste ano, com dezenas de crianças e idosos que são tendidas pelos serviços da unidade.
A iniciativa partiu da equipe de psicólogos e assistente social do local, com o apoio de estagiárias do curso de Psicologia da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).
O foco foi realizar atividades que possibilitasse aos futuros eleitores e aos idosos, acesso a temas relacionados à política, lisura do pleito, segurança das urnas e fortalecimento da democracia. Técnicos produziram maquete da urna eletrônica e, junto às crianças e idosos, acessaram a página do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde há um simulador da votação.
Por meio da ferramenta, os usuários treinaram como irão votar no dia do pleito como se estivessem diante de uma urna. No simulador os candidatos são todos fictícios, assim como os partidos.
No Brasil, voto é obrigatório para os cidadãos com idade entre 18 e 70 anos e facultativo para os analfabetos, jovens de 16 e 17 anos e maiores de 70 anos. No entanto, a própria Justiça Eleitoral sempre realiza campanhas no sentido de reforçar a importância da participação de todos os públicos no processo eleitoral.
População - Segundo publicação no site oficial de notícias da prefeitura, coordenador da atividade, Fábio Gadda, explicou que parte da população idosa sabe que não são obrigados a votar, mas fazem questão de exercer a cidadania. "Eles também tinham muitas dúvidas sobre como justificar o voto e a importância de pesquisar sobre o candidato."
A aposentada Ceriaca Morel da Silva, 75 anos, que frequenta o local público há cerca de 20 anos, não abre mão do voto, mesmo sendo facultativo. “Meu título está sempre em ordem, faço questão de votar porque acho importante ter essa responsabilidade. A maioria das informações eu já sabia, sei a ordem de votar dos candidatos e conheço todos os detalhes da urna, mas foi muito bom porque sempre tem alguém com dúvidas."
Para o público infantil, a assistente social Luana Benitez de Carvalho destacou que as atividades despertaram a curiosidade das crianças. “É válido porque é importante incentivar a cidadania desde cedo”, comentou.
Juan Belmondes, 15 anos, já tem consciência sobre o processo eleitoral, mas quer esperar mais um pouco para exercer a cidadania. “Já tinha um conhecimento de como funciona a votação, mas quero ficar mais maduro para votar. Acho importante incentivar as crianças desde cedo porque ficarão mais preparadas para a votação."
