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Política

Definição dos blocos no Legislativo será só depois do Carnaval

Maior indefinição segue no segundo bloco, com MDB, PP, PL, PSD, Podemos e Republicanos.

Renata Volpe | 09/02/2023 13:24
Presidente da Alems em conversa com Paulo Corrêa, Coronel David e Zé Teixeira. (Foto: Wagner Guimarães, Alems)
Presidente da Alems em conversa com Paulo Corrêa, Coronel David e Zé Teixeira. (Foto: Wagner Guimarães, Alems)

Ao que tudo indica, por uma vontade da Mesa Diretora, a Assembleia Legislativa será dividida em dois blocos: o do PSDB, que tem a maior bancada, com mais três deputados. Roberto Hashioka (UB), Lucas de Lima (PDT) e Lídio Lopes (Patriota), além do PT atuando de forma independente.

Mas a composição será anunciada depois do Carnaval, assim como o nome do líder do governo na Casa de Leis.

A indefinição segue no segundo bloco, com MDB, PP, PL, PSD, Podemos e Republicanos. Acontece que João Henrique Catan (PL) quer ficar só ou participar de um bloco que o dê liberdade.

O PT fica independente com os três deputados da bancada: Zeca do PT, Pedro Kemp e Amarildo Cruz. Tecnicamente, eles não poderiam participar de comissões, pois, para isso, é preciso ter uma bancada com quatro parlamentares. Entretanto, segundo Júnior Mochi (MDB), como sobram comissões (são 16) para serem ocupadas, os petistas podem quebrar a regra.

Mochi está na comissão criada pelo presidente Gérson Claro (PP) para reestruturar o regimento interno, porém, só na segunda-feira (20) os integrantes vão conseguir se reunir. “Por mim, os blocos já poderiam ser definidos na próxima semana”, comentou.

Ele defende a possibilidade de um bloco com quatro parlamentares. “Um bloco maior tem opiniões divergentes e um bloco menor é mais fácil construir a convergência”.

Entretanto, um dos articuladores do MDB e líder do antigo G9, Márcio Fernandes, acredita que a solução ainda depende de muito debate. “São muitos deputados com pensamentos diferentes”.

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