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Política

Deputados aprovam combate à violência contra profissionais da saúde

Projeto foi apresentado após a morte do médico Edvandro Gil Braz, esfaqueado em Douradina no ano passado

Por Fernanda Palheta | 11/02/2025 13:31
Deputados aprovam combate à violência contra profissionais da saúde
Deputados durante a sessão ordinária nesta terça-feira (11) (Foto: Luciana Nassar)

Os deputados estaduais aprovaram, em primeira discussão, o Projeto de Lei 277/2024, a Campanha de Combate à Violência contra os Profissionais da Saúde. O texto foi apresentado pela deputada estadual Lia Nogueira (PSDB), após a morte do médico Edvandro Gil Braz, esfaqueado em um posto de saúde, em Douradina, no ano passado.

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Os deputados estaduais aprovaram o Projeto de Lei 277/2024, que institui a Campanha de Combate à Violência contra os Profissionais da Saúde, após o assassinato do médico Edvandro Gil Braz em Douradina. A campanha ocorrerá anualmente na semana de 18 de novembro, data do crime. A proposta visa debater e conscientizar sobre a violência crescente contra profissionais da saúde, que compromete a segurança e a qualidade do atendimento. A deputada Lia Nogueira critica a responsabilização dos profissionais por problemas estruturais do sistema de saúde. A campanha incluirá debates e palestras com gestores, profissionais e a sociedade.

De acordo com a proposta, será realizada na semana do dia 18 de novembro de cada ano, data em que o crime aconteceu. O Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Coren/MS)diz que a violência contra profissionais da saúde tem se tornado uma questão alarmante, comprometendo não apenas a segurança dos trabalhadores, mas também a qualidade do atendimento prestado à população.

“O aumento de crimes contra a categoria tem gerado uma sensação de medo nos profissionais e seus familiares, já que, em alguns casos, a violência chegou ao nível extremo, como é o exemplo da morte do médico Edvandro Gil Braz, brutalmente assassinado no interior de uma unidade de saúde, no município de Douradina”, afirmou.

Na justificativa do texto, a deputada aponta que, além da população, "figuras públicas que utilizam os trabalhadores da saúde como alvo de discursos para autopromoção política e engajamento nas redes sociais. Infelizmente, observa-se uma tendência preocupante de personalizar os problemas estruturais do sistema de saúde nos profissionais da área, como médicos e enfermeiros, como se eles fossem responsáveis pela criação e aplicação das políticas públicas de saúde".

Durante a semana de promoção da campanha, deverão ser realizados debates, palestras e ações que envolvam gestores, profissionais da saúde, órgãos de segurança pública e a sociedade em geral.

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