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Política

Deputados eleitos de MS arrecadaram R$ 21,5 milhões em campanha

Ludyney Moura | 05/11/2014 18:12
A ex-primeira dama da Capital, Antonieta Amorim, foi a campeão de arrecadação e despesas entre os deputados estaduais eleitos (Foto: Marcos Ermínio)
A ex-primeira dama da Capital, Antonieta Amorim, foi a campeão de arrecadação e despesas entre os deputados estaduais eleitos (Foto: Marcos Ermínio)

Com o fim do prazo de prestação de contas da campanha de 2014, os números apresentados à Justiça Eleitoral pelos 24 deputados estaduais eleitos e reeleitos mostram que a arrecadação deles ficou em aproximadamente R$ 21,5 milhões. Apenas um, George Takimoto (PDT), não entregou os documentos relativos à receita e despesas com as eleições 2014.

A campeã na arrecadação foi a estreante na Assembleia Legislativa, a ex-primeira dama da Capital, Antonieta Amorim (PMDB), que declarou receita e despesas de R$ 2,746 milhões. Arrecadações e gastos praticamente idênticos são comuns a 12 dos 24 eleitos.

Apenas um deputado, o reeleito Amarildo Cruz (PT), declarou receitas bem abaixo das despesas, R$ 340,600,00 e R$ 1,164 milhão. O petista disse ao Campo Grande News que houve um erro na prestação de contas nas receitas, e que ele também arrecadou o que gastou.

Márcio Fernandes (PTdoB), reeleito, foi o segundo na lista dos gastadores. Ele arrecadou R$ 2,212 milhões e gastou R$ 2,211 milhões. Também estreante Renato Câmara (PMDB), ex-prefeito de Ivinhema, completa o ranking das três maiores receitas. Suas doações e despesas contabilizaram R$ 1,535 milhão.

Além de Antonieta, Márcio e Renato, outros cinco eleitos, gastaram com a campanha um valor maior do que irão receber de salário durante os quatro anos de mandato. Um deputado estadual recebe em média R$ 20 mil por mês, no total de 48 meses, somados aos 13º salários, dá um total de R$ 1.040 milhão. Apesar da diferença nos números, os gastos nas eleições são bancados por doações.

São eles, os pedetistas Felipe Orro e Beto Pereira, que arrecadaram e gastaram respectivamente R$ 1,514 milhão e R$ 1,304 milhão, os peemedebistas Marquinhos Trad, que recebeu R$ 1,077 milhão e gastou R$ 1,098 milhão, Júnior Mochi, com despesas e doações na casa de R$ 1,065 milhão e a também estreante Grazielle Machado (PR), que declarou receitas de R$ 1,146 milhão e despesas de R$ 1,145 milhão.

O ex-presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSB), também ultrapassou a marca de R$ 1 milhão, por pouco, em apenas R$ 1 mil, tanto em receita, quanto em despesas.

Em alguns dos demais parlamentares, diferença entre o arrecadado e o gasto foi menor que R$ 10,00. Como no caso do reeleito Paulo Corrêa (PR) que registrou receitas de R$ 769,515 mil e despesas de R$ 769,507, ou o petista Cabo Almi, com R$ 610,401mil recebido e R$ 610,394 mil gastos.

O deputado estadual reeleito e que declarou o maior patrimônio da Casa, Zé Teixeira (DEM), ficou devendo pouco mais de R$ 1 mil, já que arrecadou R$ 902,623 mil e gastou R$ 903,939 mil. Rinaldo Modesto (PSDB), também apresentou uma pequena diferença, com doações de R$ 328,197 mil e despesas de R$ 330,357 mil, assim como seu colega Pedro Kemp (PT), com receitas e despesas de R$ 689,959 mil e R$ 690,632 mil, respectivamente.

Com sobras pequenas aparecem os Maurício Picarelli (PMDB), que arrecadou R$ 634,828 mil e gastou 634,265 mil e João Grandão (PT), que declarou receitas de R$ 623,130 mil e despesas de R$ 622,690 mil.

Os demais apresentaram prestações de contas com receitas e despesas iguais. São eles Eduardo Rocha (PMDB) com R$ 627,164 mil, Ângelo Guerreiro (PSDB) com R$ 402,128 mil, Flávio Kayatt (PSDB), R$ 375,213 mil, Onevan de Matos (PSDB), R$ 820,208 mil, Mara Caseiro (PTdoB), R$ 607,238 e Lidio Lopes (PEN), eleito com o menor valor gasto, com R$ 204,095 mil.

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