Derrotados nas urnas, vereadores ainda não sabem se vão se aposentar da política
Maioria afirma que voltará a atuar na profissão e avaliará futuro
Sem voto suficiente nas urnas este ano, os vereadores derrotados deixarão o mandato no fim de 2016, voltarão para suas atividades normais, mas não sabem se vão se aposentar da política. Eles deixaram em aberto, afirmando que ainda “vão avaliar” o futuro político.
Vanderlei Cabeludo, do PMDB, afirmou que voltará a suas “várias atividades”, inclusive na televisão. “Consigo viver com pouco e sairei de cabeça erguida”, disse o vereador, nesta terça-feira (4), primeira sessão depois da eleição.
O vereador Edil Albuquerque (PTB) deixará a casa de leis depois de quatro mandatos. Bancário aposentado, ele afirmou que ainda avaliará o que vai fazer a partir de 2017, mas vai, principalmente, se dedicar à família. Não deve se aposentar da política, mas ainda não sabe qual caminho vai seguir, somente o que não fará. “Deputado jamais”.
Também derrotado nas urnas, o vereador Edson Shimabukuro (PTB) voltará a trabalhar como engenheiro, afirmou. Além disso, vai se dedicar à colônia japonesa. Em relação à política, ainda não sabe. “Vou avaliar”.
Na primeira após o primeiro turno, a maioria dos parlamentares compareceu à sessão. A reunião foi rápida. O clima entre os que não conseguiram continuar seus mandatos foi tranquilo.
Na segunda-feira (3), Luiza Ribeiro (PPS), que também não se reelegeu, comentou que voltará a se dedicar à militância de seu partido.