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Política

Derrotados nas urnas, vereadores ainda não sabem se vão se aposentar da política

Maioria afirma que voltará a atuar na profissão e avaliará futuro

Mayara Bueno e Richelieu de Carlo | 04/10/2016 12:09
Câmara Municipal hoje. Na foto, os que conseguiram se manter na casa de leis e os derrotados nas urnas. (Foto: Richelieu de Carlo)
Câmara Municipal hoje. Na foto, os que conseguiram se manter na casa de leis e os derrotados nas urnas. (Foto: Richelieu de Carlo)

Sem voto suficiente nas urnas este ano, os vereadores derrotados deixarão o mandato no fim de 2016, voltarão para suas atividades normais, mas não sabem se vão se aposentar da política. Eles deixaram em aberto, afirmando que ainda “vão avaliar” o futuro político.

Vanderlei Cabeludo, do PMDB, afirmou que voltará a suas “várias atividades”, inclusive na televisão. “Consigo viver com pouco e sairei de cabeça erguida”, disse o vereador, nesta terça-feira (4), primeira sessão depois da eleição.

O vereador Edil Albuquerque (PTB) deixará a casa de leis depois de quatro mandatos. Bancário aposentado, ele afirmou que ainda avaliará o que vai fazer a partir de 2017, mas vai, principalmente, se dedicar à família. Não deve se aposentar da política, mas ainda não sabe qual caminho vai seguir, somente o que não fará. “Deputado jamais”.

Também derrotado nas urnas, o vereador Edson Shimabukuro (PTB) voltará a trabalhar como engenheiro, afirmou. Além disso, vai se dedicar à colônia japonesa. Em relação à política, ainda não sabe. “Vou avaliar”.

Na primeira após o primeiro turno, a maioria dos parlamentares compareceu à sessão. A reunião foi rápida. O clima entre os que não conseguiram continuar seus mandatos foi tranquilo.

Na segunda-feira (3), Luiza Ribeiro (PPS), que também não se reelegeu, comentou que voltará a se dedicar à militância de seu partido.

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