Disputa pelo comando da Assembleia começa com vários interessados
Parlamentares disseram que as articulações começam após o final do segundo turno
A disputa pelo comando da Assembleia a partir de 2019 já tem vários interessados, que neste primeiro momento colocam o “nome à disposição”, no entanto garantem que a articulação vai começar somente depois do segundo turno, quando for definido o governador para os próximos quatro anos.
Os deputados já confirmaram que a tendência é que o comando seja de um “parlamentar experiente”, que já conheça os trâmites e regras do legislativo, além de ser um “conciliador”, que consiga o apoio de várias bancadas, desta vez mais diversificada do que nas gestões anteriores.
Outro fato de consenso entre eles é que a “quantidade de votos” na eleição não fará diferença na disputa interna e que os “novatos” dificilmente ficarão com a presidência. Alguns deputados já se apresentaram como opções ao pleito, como o líder do MDB, Eduardo Rocha, assim como o atual vice-presidente, Onevan de Matos (PSDB).
O 1° secretário da Assembleia, o deputado Zé Teixeira (DEM), também garantiu que “almeja” o cargo de presidente, mas lembra que para chegar ao comando, precisa ter 13 votos dentro da Assembleia. “Quem conseguir o apoio da maioria (13 dos 24), se credencia ao cargo, meu nome está à disposição, até por ser um desejo de todo parlamentar que chega aqui".
Disputa - O democrata lembra que esta disputa sempre é feita em “nível elevado”, sem brigas internas, citando que deve ter fortes concorrentes, como Londres Machado (PSD), que retorna para Assembleia, para o seu 13° mandato no legislativo, em que presidiu a Casa de Leis em várias oportunidades. “Pela sua experiência e trabalho feito aqui, entra como concorrente”, diz Teixeira.
José Carlos Barbosa (DEM), descrito pelos colegas como “conciliador” e de bom trânsito entre as bancadas, disse que também pode competir ao cargo, lembrando que precisa “arrumar” 13 apoiadores ao projeto. “Qualquer um dos deputados está apto para disputar, mas é um assunto que fica para depois do segundo turno”.
O PSDB com a maior bancada do legislativo, com cinco integrantes, segue com mais chances de eleger o presidente, e pode ter outros dois concorrentes: Rinaldo Modesto e Paulo Corrêa. No entanto os deputados alertam que com 13 partidos na nova legislaturas, vai levar quem conseguir formar os acordos com as bancadas.