Em Brasília, além de ações na fronteira, Reinaldo pediu reajuste para SUS
Nesta segunda-feira (18), durante a comemoração dos 30 anos da Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser e inauguração da reforma do prédio, o governador voltou a falar sobre as demandas que levou para Brasília na semana passada

Além de reivindicar política específica de segurança para a fronteira ao futuro ministro da Justiça Sérgio Moro, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pediu a Luiz Henrique Mandetta (DEM), que assumirá o Ministério da Saúde, reajuste urgente da tabela SUS (Sistema Único de Saúde).
Nesta segunda-feira (18), durante a comemoração dos 30 anos da Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser e inauguração da reforma do prédio, o governador voltou a falar sobre as demandas que levou para Brasília na semana passada.
“A tabela SUS não é reajustada há 12 anos. As santas casas estão falidas por por causa disso. Remédios e equipamentos tem aumento todos os anos e os preços não batem”, comentou sobre o pleito encaminha a Mandetta.
Médicos da Santa Casa de Campo Grande paralisaram as atividades nesta segunda-feira (17) por falta de pagamento.
Também na área da saúde, Reinaldo defendeu a abertura de uma ata de preços do governo federal para a compra de medicamentos. A medida facilitaria para governos adquirirem remédios caros, cuja compra é determinada pela Justiça, por exemplo.
O chefe do Executivo estadual pediu ainda para que a União separe recursos para equipar hospitais do interior de Mato Grosso do Sul. “Precisamos de apoio no processo de regionalização da saúde”.
Para a futura ministra da Agricultura Tereza Cristina, o governador também fez reivindicações. “Precisamos reforçar o processo de regularização fundiária e melhorar a infraestrutura dos assentamentos, abastecimento de água e melhorias nas estradas”.
“Para a pecuária o grande objetivo é aftosa sem vacinação. Estamos caminhando para nos tornar uma área livre de aftosa”, afirmou.
Por fim, cobrou Reinaldo aproveitou a ida do atual governo a liberação de R$ 102 milhões da Lei Kandir. “A parcela tem de ser paga em dezembro. Todos os Estados estão atrás”.