Em Brasília, prefeita discute projeto de rotas acessíveis para bairro da Capital
Ministério das Cidades selecionou proposta para implantar rotas no Bairro Coophavila II
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Selecionada entre 170 projetos de mobilidade urbana, Campo Grande participa da primeira fase do Projeto Cidade Presente, por meio de cooperação entre Brasil e Alemanha, coordenada pelo Ministério das Cidades. A prefeita Adriane Lopes (PP) está em Brasília nesta quinta-feira (20) para a reunião sobre o projeto piloto que levará rotas acessíveis ao bairro Coophavila II.
A diretora-presidente da Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), Berenice Maria Jacob Domingues, também participou da reunião. O projeto prevê melhorar o acesso de pessoas com deficiência a espaços urbanos.
A ideia é conectar os equipamentos públicos, parques e praças, locais com concentração de comércio e serviço aos pontos e rotas de transporte coletivo. O bairro Coophavila II foi escolhido porque tem grande número de pessoas com deficiência cadastradas como beneficiárias do transporte coletivo e pessoas idosas conforme o cadastro do Consórcio Guaicurus.
Também foram levadas em consideração a demanda de equipamentos mais acessados de acordo com o Cadastro Municipal da Pessoa com Deficiência e o Índice de Exclusão Social que traz indicadores de Pobreza do Chefe de Família e Desigualdade de Renda.
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O Estatuto da Cidade, previsto na Lei Federal nº 10.257 de 2001, instituiu a obrigatoriedade de elaboração do Plano de Rotas Acessíveis para todos os municípios que possuem Plano Diretor.
O projeto vai ao encontro do plano de transformar Campo Grande na Capital das oportunidades com acessibilidade e qualidade de vida aos segmentos, conforme a prefeita.
“Entendemos que o nosso projeto está alinhado com temas transversais de desenvolvimento urbano integrado, inclusivo e resiliente ao clima, e o mais importante, cumpre nove Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil, sendo a principal a de número 11, que é cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”, destacou Adriane.
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