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Política

Em Dourados, presidente do TRE mostra preocupação com índice de abstenção

Fabiano Arruda e Helio de Freitas, de Dourados | 06/02/2011 10:02

Desembargador pede que douradenses votem normalmente no pleito atípico

O presidente do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), desembargador Josué de Oliveira, está em Dourados e, após percorrer algumas seções eleitorais, demonstrou preocupação com o índice de abstenção na eleição extemporânea.

O desembargador deu entrevistas a rádios de Dourados nesta manhã e apelou aos douradenses para que compareçam para votar.

O presidente do TRE afirmou que, apesar de se tratar de um pleito extemporâneo, a população deve encarar como uma eleição normal em Dourados e que o voto é obrigatório.

O novo prefeito da segunda maior cidade do Estado deve ser conhecido em até 1h30 após o encerramento das votações, segundo expectativa do Tribunal.

Aberta desde as 8 horas, os primeiros momentos da eleição transcorrem de forma tranquila. Até agora, a Justiça Eleitoral não detectou infrações.

O ex-prefeito de Dourados, Ari Artuzi, deve votar às 10h30. O virtual novo chefe do executivo municipal, segundo as pesquisas de intenção de voto, Murilo Zauith (DEM) deve comparecer à secção eleitoral por volta das 11 horas, juntamente com a prefeita interina, Délia Razuk.

A votação na segunda maior cidade do Estado segue até as 17 horas. Mais de 139 mil douradenses estão aptos a votar. O pleito conta com 384 urnas eletrônicas.

Os eleitores votam apenas para prefeito e terão quatro opções: Murilo Zauith (DEM), Geraldo Sales (PSDC), José de Araújo (PSOL) e Genival Valeretto (PMN).

Eleição atípica - Como gancho dos escândalos recentes que abalaram o município, os candidatos adotaram uma linha comum de discurso: pregaram transparência à frente da nova administração.

Dourados terá eleição extemporânea por decisão da Justiça Eleitoral, após as renúncias do então prefeito Ari Artuzi e do vice Carlinhos Cantor.

Eles são acusados de envolvimento em um esquema milionário de fraude em licitações e pagamentos de propinas.

Artuzi e Cantor foram presos em setembro do ano passado pela Polícia Federal. A operação Uragano revelou esquema de corrupção envolvendo prefeitura, vereadores e empresários.

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