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Política

Estado negocia kits com tornozeleira e celular que rastreia agressor de mulher

Os aparelhos estão sendo orçados pelo governo de MS com uma empresa suíça que vendeu os kits ao RS

Jackeline Oliveira | 07/08/2023 10:35
Kit de tonozeleira e celular com software para detectar a aproximação do agressor usado no Rio Grande do Sul (Foto: Júlio Souza - Ascom RS)
Kit de tonozeleira e celular com software para detectar a aproximação do agressor usado no Rio Grande do Sul (Foto: Júlio Souza - Ascom RS)

Nesta segunda-feira (7), às 17h, no auditório da Governadoria no Parque dos Poderes, em Campo Grande, serão assinados termos de cooperação para ações de enfrentamento à violência dentro da campanha Agosto Lilás.

Na semana passada, a deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) havia usado a tribuna da Assembleia Legislativa para anunciar a distribuição de kits com tornozeleiras eletrônicas e telefones celulares, usados para avisar vítimas de violência sobre aproximação dos agressores. Medida que já é usada no Rio Grande do Sul e servirá como exemplo a ser seguido. Segundo a parlamentar, a novidade faria parte das ações anunciadas hoje.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, explicou que o kit é composto por tornozeleira já distribuída em Mato Grosso do Sul. A novidade seria o telefone celular específico, com um software que permite a instalação de um aplicativo que acompanha o deslocamento do agressor.

“Estamos em tratativas com a empresa suíça que vai nos entregar o orçamento dos kits, eles virão em lotes de 200 unidades. Além disso, também estamos em contato com o governo do Rio Grande Sul que já utiliza a tecnologia, porém no nosso estado será um software diferente do usado lá”, explica Videira.

O projeto do Rio Grande do Sul é inédito no país e busca dar mais segurança às mulheres amparadas por medidas protetivas de urgência deferidas pela Justiça com base na Lei Maria da Penha. A partir da implantação do programa e mediante autorização judicial, a vítima recebe um celular com o aplicativo interligado ao aparelho usado pelo agressor. No monitoramento, se ocorrer aproximação à vítima, o equipamento emite um alerta.

Segundo Videira, ainda não há data para a implantação, uma vez que ainda está sendo feito orçamento com a empresa suíça.

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