Governador descarta emendas em projeto de reajuste dos servidores
Apesar de não haver acordo sobre seis pontos do projeto que trata do plano de cargos e carreiras, reajustes e adequações nas categorias dos servidores estaduais, o governador André Puccinelli (PMDB) afirmou hoje (2) que o texto deverá ser aprovado pelos deputados sem emendas.
“Não quero emenda nenhuma. Depois, o impacto é no bolso e o próximo vai ter problemas”, disse André ao deputado Junior Mochi (PMDB), líder do governo na Assembleia, referindo-se ao fato de que o orçamento do Estado ficará comprometido quando o próximo governador assumir.
Mochi, por sua vez, afirma que há impasse em relação a pelo menos quatro categorias e que, como não há tempo hábil para inclusão de emendas que contemplem estes servidores, qualquer mudança terá que partir do governador.
“O prazo para votar o projeto é amanhã, então na dá nem tempo de incluir emendas. Qualquer alteração será feita pelo governo, diretamente no texto do projeto”, explica.
Sobre “convencer” André a atender a solicitação destas categorias, o deputado acrescenta que “as negociações foram feitas a exaustão” e, agora, está nas mãos do governador. “Eu mesmo fiquei até uma hora da tarde discutindo isso”, acrescenta Mochi. “Mais tarde, 17 horas, ele terá uma reunião com o Carlos Marques (assessor legislativo) e vai bater o martelo sobre isso”, finaliza.
Votação - Cinco propostas voltadas aos servidores foram aprovadas na sessão de hoje, em primeira votação, mas serão analisadas novamente pelos deputados amanhã.
Ficaram para segunda análise, também na sessão de amanhã, o projeto que reduz o tempo para promoção por antiguidade na carreira de Fiscalização e Defesa Sanitária, no período de cinco para três anos; a proposta que reestrutura e organiza a carreira dos servidores da Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul) e o projeto que estabelece as tabelas de subsídios integrantes da carreira de Procurador de Entidades Públicas.
