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Política

Governo acha que ainda é cedo para rever incentivos da Odebrecht em MS

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 02/05/2017 10:49
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Marcos Ermínio).
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Marcos Ermínio).

Ainda é cedo para rever incentivos fiscais concedidos para usinas de álcool, em Mato Grosso do Sul, que são controladas pelo grupo Odebrecht. Esta é a avaliação do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), quando questionado sobre o assunto, nesta terça-feira (2).

“Todos os incentivos foram dados a estas empresas na gestão anterior. Para cortar, precisamos de todas as provas e a investigação completa, já que uma denúncia não quer dizer que o cidadão ou empresa cometeu o deslize”, disse. As empresas estão instaladas em Rio Brilhante, Nova Alvorada do Sul e Costa Rica.

No entanto, se no decorrer da apuração for comprovado que os incentivos fiscais foram utilizados para pagamento de propina, o Estado “tomará suas devidas providências”.

“Se no final for identificado que foram utilizados incentivos irregularmente. Mas, preciso de fundamento legal, até porque as empresas estão gerando empregos e pagando seus tributos”.

Em meados de abril, o STF (Supremo Tribunal Federal) retirou sigilo das delações de ex-diretores da maior empreiteira do País, após o ministro Edson Fachin autorizar a abertura de 76 inquéritos contra políticos, com base neste material.

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