ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 28º

Política

Governo envia projeto para ampliar educação integral em MS

Programa pretende viabilizar este novo modelo em escolas

Leonardo Rocha | 11/12/2016 14:24
Secretária Maria Cecília Amêndola apresentou proposta ao governador, na última segunda-feira (Foto: Divulgação)
Secretária Maria Cecília Amêndola apresentou proposta ao governador, na última segunda-feira (Foto: Divulgação)

O governador enviou para Assembleia, um projeto de lei para criar o programa chamado "Escola da Autoria". A intenção é viabilizar a educação integral no Estado, cabendo ao poder público repensar e organizar a forma de atuação nas escolas, criando as condições necessárias para que sejam implantadas.

O objetivo do programa é ser introduzido de forma progressivo nas escolas estaduais, estimulando a participação coletiva da comunidade escolar, na formação do plano pedagógico.

O governo quer difundir o modelo de educação integral, para reduzir a média de abandono e reprovação dos alunos, assim como melhor o desempenho e taxa de participação no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

O governo justifica que já no PNE (Plano Nacional da Educação), já se especifica a meta de que no mínimo 50% das escolas públicas, devem oferecer ensino integral. Está previsto, inclusive viabilizar parcerias com instituições de pesquisa e ensino, assim como entidades privadas, para colaborar na formação do programa.

A secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola, entregou na última segunda-feira (05), a proposta de expansão de oferta das escolas integrais, ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para que o programa seja iniciado em 2017, com 12 unidades, nos municípios de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Maracaju e Naviraí.

Neste primeiro momento vai beneficiar mais de 4 mil estudantes do ensino médio. De acordo com o governo, a proposta não quer apenas de ampliar para nove horas o tempo de permanência na escola, mas promover uma formação mais qualificada, aumentando as referencias e capacitações dos alunos.

O projeto segue para as comissões permanentes da Assembleia, para depois ser votado no plenário pelos deputados, que vão avaliar a legalidade e o mérito da matéria, antes de aprová-la.

Nos siga no Google Notícias