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Política

Governo firma compromisso para incluir 30 mil pessoas em programas sociais em MS

Programas sociais devem incluir comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas

Por Jhefferson Gamarra e Aline dos Santos | 18/12/2023 13:10
Governador Eduardo Riedel durante discurso no Bioparque (Foto: Marcos Maluf)
Governador Eduardo Riedel durante discurso no Bioparque (Foto: Marcos Maluf)

Durante agenda com ministros nesta segunda-feira (18), Mato Grosso do Sul oficializou sua adesão ao "Plano Brasil Sem Fome", iniciativa que reúne mais de 90 programas do governo federal com o propósito de erradicar a fome no país, resultando na liberação expressiva de R$ 120 milhões. O movimento inclui o direcionamento de recursos, como os R$ 9,2 milhões destinados ao Proacinq (Programa de Apoio às Comunidades Indígenas e Quilombolas de MS).

O governador Eduardo Riedel (PSDB), em seu discurso no auditório do Bioparque Pantanal, ressaltou que, apesar de Mato Grosso do Sul ostentar uma das menores taxas de pobreza extrema no país, com apenas 2,7%, a meta é inclusiva: buscar e integrar aproximadamente 30 mil pessoas que têm direito, mas que ainda não estão inseridos em nenhum programa de assistência social.

“Mato Grosso do Sul vai buscar cada um e cada uma dos sul-mato-grossenses que não estão dentro de qualquer programa social. Esse é o nosso objetivo, que tem por volta de 30 mil. Nós estamos falando de comunidades ribeirinhas, nós estamos falando de comunidades indígenas, quilombolas, e nós vamos buscar todos sem dúvida nenhuma”, disse Riedel.

O governador também enalteceu a gestão anterior de Reinaldo Azambuja (PSDB), avaliando que o antigo gestor “preparou o terreno” para o crescimento econômico e social do estado. Riedel assegurou o aprimoramento dos projetos anteriores, destacando a distribuição de cestas básicas para comunidades indígenas, o programa Conta de Luz Zero e o Mais Social, que a partir de 2024 disponibilizará R$ 450 mensais para 60 mil famílias.

Além disso, mencionou a criação do programa "Cuidar de quem cuida", que oferece um auxílio mensal de R$ 900 para pessoas que cuidam de familiares com determinado grau de deficiência e limitações.

Durante o evento, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, avaliou que Mato Grosso do Sul se tornará o primeiro estado do país a ter todos os seus habitantes fora do mapa da fome.

O ministro salientou que o pagamento de benefícios sociais também impulsiona a economia local, mencionando os gastos em mercados e farmácias nas cidades. Ele ressaltou programas como o Bolsa Família, atendendo 213,9 mil famílias no estado e repassando em dezembro R$ 148,1 milhões, com um valor médio de R$ 693,28 distribuído nos 79 municípios. Wellington Dias também citou o Auxílio Gás, Tarifa Social (energia) e o Segurança Alimentar, programas que incentivam a produção regional e amparam famílias em situação de vulnerabilidade.

Segundo dados divulgados pelo ministro, o estado recebeu ao longo do ano um montante expressivo de R$ 3,4 bilhões em recursos provenientes do Bolsa Família, Auxílio Gás e BPC (Benefício de Prestação Continuada).

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