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Política

Henrique Meirelles e mais 6 deixam o Governo Temer para disputar eleições

Ministro da Fazenda tentará se viabilizar candidato à Presidência da República pelo MDB, partido de Temer

Humberto Marques | 06/04/2018 14:45
Meirelles confirmou a agências de notícias disposição em concorrer ao Planalto pelo partido de Temer. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo)
Meirelles confirmou a agências de notícias disposição em concorrer ao Planalto pelo partido de Temer. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou nesta sexta-feira (6) que deixa o cargo para ser opção do MDB na disputa pela Presidência da República. O anúncio foi feito nesta tarde, e engrossa a fila de assessores do presidente Michel Temer que deixarão os cargos para concorrer nas eleições de outubro –Meirelles, porém, é até aqui o único presidenciável.

O agora ex-ministro se filiou ao MDB na terça-feira (3) e decidiu se colocar com opção para o Planalto após conversa com o próprio Temer –que também se movimenta para tentar a reeleição. Cogitada, a candidatura a vice já teria sido descartada por Meirelles, segundo informações da imprensa nacional. Presidente e o ex-ministro discutiram na manhã desta sexta detalhes da decisão.

“Sim, decidi sair agora. Vou analisar uma possível candidatura”, declarou Meirelles a agências de notícias nesta tarde. Eduardo Guardia, atual secretário-executivo da Fazenda, vai assumir o comando da pasta.

Baixas – Além de Meirelles, seis ministros do Governo Temer deixaram os cargos para se candidatarem. A lista de exonerações foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta e atende ao prazo dado pela Justiça Eleitoral para desincompatibilização de ministros, secretários e outros integrantes da gestão pública que desejem concorrer nas urnas.

O prazo limite para que os ministros deixem os cargos é este sábado (7). Contudo, decidiram se antecipar os ministros do Turismo, Marx Beltrão; da Educação, Mendonça Filho; do Desenvolvimento Social, Osmar Terra; de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho; do Esporte, Leonardo Picciani; e do Meio Ambiente, José Sarney Filho. Antes deles, Ricardo Barros havia deixado a pasta da Saúde.

Também exonerado nesta sexta, o agora ex-ministro Dyogo Oliveira deixou o cargo para assumir a a presidência do BNDES (Banco do Desenvolvimento Econômico e Social).

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