Instituto Butantan virá à Capital para falar sobre envio de vacinas
Vereadores que integram CPI da Vacina se preparam para ouvir representante do Instituto Butantan, que virá pessoalmente à Capital para explicar como se dá o processo de embalo e envio da doses contra a gripe H1N1. A sabatina está prevista para quarta-feira (29), quando também será ouvida a coordenadora de imunização da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Kátia Mougenot. Já na sexta-feira (1º de julho), será a vez de ouvir, por vídeo, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.
O instituto foi chamado porque a falta de vacinas chegou a ser atribuída, pela Secretaria Municipal de Saúde, ao envasamento de apenas oito doses por frasco. O Butantan, no entanto, manifestou, por meio de nota, que o processo é todo automatizado e cada vasilhame leva pelo menos o equivalente a 10 doses.
O objetivo da Comissão Parlamentar de Inquérito, conforme o relator Lívio Leite (PSDB) é apurar se houve de fato o sumiço de pelo menos três mil doses em Campo Grande e se houve vacinação fora do grupo considerado prioritário e de alto risco. Segundo o vereador tucano, as oitivas seguirão e na sexta-feira (1º de julho), será a vez de ouvir, por vídeo, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.
“O que queremos é imprimir um ritmo técnico à CPI”, disse Lívio, que nesta semana (22) esteve na Unidade Básica de Saúde do Serradinho, onde percebeu descontrole na imunização. Lívio foi ao local acompanhado do presidente da CPI, Marcos Alex (PT) e do vereador Chiquinho Telles (PSD), que também integra a CPI. No local, a constatação foi de “deficiência no controle de aplicação das doses nos mapas que são repassados à Secretaria de Saúde”.