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Política

Jerson lamenta morte de Manoel de Barros e Assembleia encerra sessão

Kleber Clajus | 13/11/2014 10:21
Presidente da Assembleia ressaltou visão futurista de poeta que representou o Estado por onde passou (Foto: Giuliano Lopes / ALMS)
Presidente da Assembleia ressaltou visão futurista de poeta que representou o Estado por onde passou (Foto: Giuliano Lopes / ALMS)

O presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos, lamentou o falecimento do poeta Manoel de Barros, nesta quinta-feira (13), em Campo Grande. Por respeito, a Assembleia Legislativa suspendeu os trabalhos.

“Para nós sul-mato-grossenses é um momento de muita tristeza, pois foi um homem que levou o Estado ao Brasil e exterior pelas suas belezas naturais, potencial econômico do agronegócio e visão futurista. A ele nossa homenagem e respeito ao homem e ao poeta”, disse Jerson.

A sessão chegou a ser iniciada, porém foi suspensa 20 minutos depois em decorrência do anúncio do falecimento do poeta. O espaço da Casa de Leis estadual também foi colocado à disposição da família.

Adeus ao poeta – O coração de Manoel de Barros parou por volta das 8h05 desta quinta-feira, no Proncor, depois de 6 meses em estado de ruína, como ele mesmo definia os efeitos dos 97 anos de idade, quase 98, que seriam comemorados no dia 19 de dezembro. O velório será no Parque das Primaveras, mas ainda não há horário definido.

O poeta, nascido em Cuiabá, se tornou referência no gênero poesia e teve 28 obras publicadas sendo a primeira em 1937 e a mais recente no ano passado. No exterior, teve três obras traduzidas nos países de Portugal, França e Espanha.

Ao todo recebeu 13 prêmios, sendo eles:

1960 — Prêmio Orlando Dantas - Diário de Notícias, com o livro Compêndio para uso dos pássaros;
1966 — Prêmio Nacional de poesias, com o livro Gramática expositiva do chão;
1969 — Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, com o livro Gramática expositiva do chão.
1989 — Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Poesia, como o livro O guardador de águas;
1990 — Prêmio Jacaré de Prata da Secretaria de Cultura de Mato Grosso do Sul como melhor escritor do ano;
1996 — Prêmio Alfonso Guimarães da Biblioteca Nacional, com o livro Livro das ignorãnças;
1997 — Prêmio Nestlé de Poesia, com o livro Livro sobre nada;
1998 — Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, pelo conjunto da obra;
2000 — Prêmio Odilo Costa Filho - Fundação do Livro Infanto Juvenil, com o livro Exercício de ser criança;
2000 — Prêmio Academia Brasileira de Letras, com o livro Exercício de ser criança;
2002 — Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria livro de ficção, com O fazedor de amanhecer;
2005 — Prêmio APCA 2004 de melhor poesia, com o livro Poemas rupestres;
2006 — Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira, com o livro Poemas rupestres.

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