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Política

Lideranças do PP cobram vinda da direção nacional do partido em MS

Impasse é sobre os rumos do partido, que está sob comando do ex-prefeito Alcides Bernal (PP)

Leonardo Rocha | 13/03/2019 12:55
Deputados estaduais do PP, Gerson Claro e Evander Vendramini (Foto: Assessoria/ALMS)
Deputados estaduais do PP, Gerson Claro e Evander Vendramini (Foto: Assessoria/ALMS)

As lideranças do PP (Partido Progressista) cobram a vinda da direção nacional do partido, em Mato Grosso do Sul, para tentar dar um “rumo” à legenda, que segundo eles, precisa se organizar para eleição de 2020. As críticas são feitas a atual gestão estadual, conduzida pelo ex-prefeito Alcides Bernal (PP).

“Vamos cobrar a direção nacional para que mande representantes aqui, para tentar dar uma solução ao partido. Não queremos intervenção ou mudança da direção, apenas que venham dar uma direção a legenda, que precisa andar”, disse o deputado Evander Vendramini (PP).

O parlamentar lembrou que o partido precisa “crescer” nos municípios, já que no momento não conta com nenhum prefeito e apenas 16 vereadores. “Até agora não fizemos sequer uma reunião no ano. Se não houver esta organização, vão sair muitas lideranças, principalmente no interior”.

Ontem (12) foi realizada uma reunião com a presença de Evander, além dos vereadores Derly de Oliveira, o Cazuza e Valdir Gomes, assim Ivandro Fonseca, ex-secretário municipal de Saúde, para discutir os rumos do partido, sem a presença de Alcides Bernal, que foi o principal alvo das críticas.

Durante o encontro, as lideranças deram um prazo de uma semana para que o ex-prefeito possa detalhar a situação da legenda, para começar o planejamento até 2020. “A direção nacional já sabe da situação aqui, não há nada contra o Bernal, apenas queremos que a legenda possa crescer”.

Direção - Diante das críticas, Bernal declarou que o partido segue com planejamento visando a aumentar o número de prefeitos, vices e vereadores, com a intenção de participar da disputa em todos os municípios do Estado.

Bernal está à frente do partido desde a época em que era prefeito de Campo Grande, sendo inclusive membro da direção nacional da legenda. Na última eleição, ele teve sua candidatura a deputado federal impugnada, por ter sido cassado em 2014.

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