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Política

Lídio quer ficar no PP e brigar por comando com Bernal

Paula Maciulevicius e Paula Vitorino | 21/02/2013 11:27
Lídio enfatizou que o foco agora é se manter no PP e que se a liderança nacional não tiver interesse nele, aí sim, vai buscar outros caminhos. (Foto: Arquivo/Luciano Muta)
Lídio enfatizou que o foco agora é se manter no PP e que se a liderança nacional não tiver interesse nele, aí sim, vai buscar outros caminhos. (Foto: Arquivo/Luciano Muta)

O deputado estadual Lídio Lopes disse estar otimista e que espera a decisão sobre o pedido de expulsão dele do PP (Partido Progressista). Na manhã desta quinta-feira, durante sessão na Assembleia Legislativa, ele afirmou que vai até Brasília e pode brigar pela liderança do partido.

“Aqui no Estado o partido está todo centralizado no Bernal. Eu me mantendo no partido, vou até Brasília e posso brigar pela liderança”. Lídio enfatizou que o foco agora é se manter no PP e que se a liderança nacional não tiver interesse nele, aí sim, vai buscar outros caminhos.

Sobre convites, o deputado reforçou que já recebeu vários inclusive de partidos ligados a ele durante o mandato como vereador. Entre eles Lídio citou o PR (Partido da República) e o PSB (Partido Socialista Brasileiro).

Judicialmente, Lídio disse que mantém o mandato como deputado mesmo com a troca ou até mesmo a expulsão do partido e que entende que vai conseguir anular o pedido dentro do Judiciário.

“Eu quero o direito de me defender porque fui expulso do partido com acusação de infidelidade e nem pude me defender. Quero provar que não fui infiel, que não houve isso”, disse.

Nesta quarta-feira, Lídio disse ao Campo Grande News que iria consultar seu advogado sobre a possibilidade de juntar no processo, pela anulação da expulsão do PP, a decisão da juíza eleitoral de Bonito, que mandou tirar do ar a propaganda radiofônica do prefeito Alcides Bernal (PP) a favor de Leonel Lemos de Souza, o Leleco (PT do B), que na disputa pela prefeitura bonitense enfrenta Odilson de Arruda Soares (PSDB), que é apoiado oficialmente pelo PP.

Hoje na Assembleia ele voltou a repercutir a questão. “Se pode para Chico pode para Francisco também”, se referindo ao apoio de Bernal ao candidato adversário do PP.

O deputado, que assumiu a vaga na Assembleia Legislativa neste ano com a saída de Paulo Duarte (PT), foi expulso do quadro progressista acusado de fazer campanha contra Bernal, que disputou a Prefeitura de Campo Grande e foi eleito. A posse na Assembleia foi em primeiro de fevereiro.

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