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Política

Magali Picarelli, nora e ex-nora recorrem em liberdade de sentença por peculato

Ex-vereadora e parentes foram alvos de operação do Gaeco em contratos da Seleta

Aline dos Santos | 02/07/2021 08:48
Magali, acompanhada do advogado Carlos Marques (à esquerda), ao sair do Gaeco em 2016. (Foto: Arquivo)
Magali, acompanhada do advogado Carlos Marques (à esquerda), ao sair do Gaeco em 2016. (Foto: Arquivo)

A Operação Urutau, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em 2016, resultou em condenação por peculato para ex-vereadora Magali Picarelli, a nora Kamila de Souza Matos, a ex-nora Aline Palma Padilha e Geiza Souza de Vasconcelos. Atualmente, todas recorrem em liberdade.

A sentença foi  publicada em 27 de novembro do ano passado. A ação penal tramitou na 3ª Vara Criminal de Campo Grande. Magali, esposa do ex-deputado estadual Maurício Picarelli, foi condenada a sete anos em regime semiaberto. Para Aline e Kamila, a Justiça impôs a mesma pena: cinco anos e seis meses de reclusão.

Geiza Vasconcelos foi condenada a oito anos. Neste caso, a pena foi aumentada porque tinha cargo comissionado no serviço público. Peculato é quando funcionário público se apropria de dinheiro ou bens devido ao cargo. O crime tem pena de dois a 12 anos.  As rés foram absolvidas do crime de organização criminosa.

Conforme divulgado pelo Campo Grande News em 2016, Aline e Kamila eram vinculadas ao convênio da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) com a Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária, recebiam salários da verba pública, mas foram cedidas para o gabinete da vereadora na Câmara Municipal. No entanto, trabalhavam de fato numa empresa de cerimonial de casamentos.

O advogado Carlos Marques, que atua na defesa das rés, informa que entrou com recurso no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) contra a condenação.

Enriquecimento ilícito - O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) também denunciou Magali, a nora e a ex-nora por improbidade administrativa. O processo está em fase de alegações finais e a promotoria pede pagamento de R$ 100 mil por danos morais.

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