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Capital

Após busca em gabinete, vereadora é levada para depor no Gaeco

Ação mira esquema fraudulento em contratações da Omep e Seleta com o Poder Público

Mayara Bueno e Yarima Mecchi | 13/12/2016 11:25
(Foto: Magali Picarelli/Arquivo)
(Foto: Magali Picarelli/Arquivo)

Alvo da Operação Urutau, que investiga crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro, a vereadora Magali Picarelli (PSDB) foi levada para depor no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), nesta terça-feira (13).

O advogado da parlamentar, Carlos Marques, disse desconhecer o motivo da ação e que a ida ao Gaeco não é coerctiva, quando é obrigado a depor, embora o MPE afirme que ela é alvo da ação. “Ela está indo prestar depoimento agora no Gaeco, mas ainda nãos sabemos porque”, disse à reportagem do Campo Grande News.

Informações preliminares dão conta de que duas funcionárias do gabinete de Magali foram presas. Servidoras do gabinete, no entanto, negam a informação. Mais cedo, a própria vereadora confirmou que agentes do Gaeco estavam procurando documentos em sua sala, mas que não sabia o motivo, dizendo acreditar estar ligado à ação contra Omep e Seleta.

Nesta manhã, são 14 mandados de busca e apreensão de documento, três prisões temporárias e sete conduções para depor, de acordo com o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul).

A ação tem como foco a prática de improbidade administrativa, crimes de falsidade ideológica, peculato, lavagem de capitais e associação criminosa pelos presidentes da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária e Omep (Organização Mundial pela EducaçãoPré-Escolar), Gilbraz Marques e Maria Aparecida Salmaze.

Os crimes teriam ocorrido em relação aos convênios mantidos pelas entidades com a Prefeitura de Campo Grande, com a suspeita de contratações fraudulentas, envolvendo os chamados 'funcionários fantasmas'. As duas entidades continuam com agentes do Gaeco, que fazem buscas nos locais.

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