Gaeco também faz busca na Omep, investigada por contrato com Prefeitura
Seleta também é alvo de busca e apreensão nesta manhã
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) também está na sede da Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar), nesta terça-feira (13). A Seleta também amanheceu com viaturas do grupo esta manhã.
Ambas as entidades são alvos de ações na Justiça, por manter convênios irregulares com a Prefeitura de Campo Grande. Os dois presidentes das entidades, Gilbraz Marques e Maria Aparecida Salmaze, também foram acionados pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), que pediu o afastamento deles na Justiça.
O MPE, instituição a qual o Gaeco é subordinado, confirmou há pouco que há mandados de busca e apreensão de documentos, condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a depor, e prisão temporária.
O Ministério Público ainda não sabe sobre a ação na Omep. Uma nota com mais informações deverá ser emitida mais tarde, afirmou a assessora de comunicação.
Na Omep, policiais do grupo de atuação estão desde as 6 horas, conforme moradores da região, que não se identificaram. As aulas no local funcionam normalmente nesta manhã. A presidente da entidade responde ação por enriquecimento ilícito.
Judicial – Os convênios entre a Omep/Seleta com a Prefeitura de Campo Grande se forma judicializados, porque o MPE encontrou ilegalidades, como funcionários que recebem salários diferentes, mesmo desempenhando as mesmas funções, além de servidores fantasmas.
Em relação ao pedido de afastamento, a questão foi objeto de outra ação. Neste caso, o MPE argumentou que os dirigentes sabiam de irregularidades, as mantinham e não faziam nada para sanar as irregularidades.