ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  02    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Gaeco amanhece na sede da Seleta, investigada por convênios irregulares

Ainda não há detalhes da operação que acontece na manhã desta terça-feira

Mayara Bueno e Julia Kaifanny | 13/12/2016 07:53
Gaeco está na sede da Seleta, em Campo Grande. (Foto: Fernando Antunes)
Gaeco está na sede da Seleta, em Campo Grande. (Foto: Fernando Antunes)
Agentes do Gaeco aguardam mais uma equipe para começar busca. (Foto: Fernando Antunes)
Agentes do Gaeco aguardam mais uma equipe para começar busca. (Foto: Fernando Antunes)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) amanheceu na Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) nesta terça-feira (13). Ainda não se sabe o motivo que levou o grupo ao local, mas a entidade é alvo de ações na Justiça, por conta de convênios que mantém com a Prefeitura de Campo Grande.

“Está tendo”, confirmou a coordenadora do Gaeco, a promotora Cristiane Mourão. Os detalhes da operação serão repassados mais tarde, segundo ela. O que se sabe é que se trata de uma operação de busca e apreensão de documentos.

Na Seleta tem uma viatura e três policiais, que aguardam a chegada de mais uma equipe para começar os trabalhos. O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), instituição a qual o Gaeco é subordinado, foi procurado, mas ainda não tinha conhecimento sobre a operação desta manhã.

A Seleta, assim como a Omep (Organização Mundial Pela Educação Pré-Escolar) é alvo de pelo menos duas ações no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Uma delas é mais polêmica, cuja ação determinou o rompimento de contratos do Município com a entidade.

A suspeita é de que uma série de irregularidades é mantida há anos, sem nenhuma resolução deste então. Em abril, a Justiça determinou que os 4,3 mil funcionários mantidos com dinheiro público, mas por meio dos convênios com as entidades, fossem demitidos.

Na lista de irregularidades, havia a suspeita de altos salários e diferentes recebidos por pessoas que exercem a mesma função, além de servidores fantasmas. Na ação mais recente, o MPE pedia o afastamento do presidente da entidade, Gilbraz Marques, o que foi negado pela Justiça.

A reportagem do Campo Grande News procurou o advogado da entidade, Laudson Ortiz, que confirmou ter recebido a informação de que o Gaeco faz uma operação no local hoje, mas disse desconhecer o motivo.

Nos siga no Google Notícias