ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  02    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Presidente da Omep diz não saber motivo de operação do Gaeco

Ainda não se sabe motivo da operação, mas entidade mantém convênios irregulares com a Prefeitura

Mayara Bueno, Willian Leite, Julia Kaiffany e Richelieu de Carlo | 13/12/2016 09:47
Presidente da Omep chegou há pouco e entrou na entidade acompanhada de policiais do Gaeco. (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente da Omep chegou há pouco e entrou na entidade acompanhada de policiais do Gaeco. (Foto: Marcos Ermínio)
Agentes do Gaeco continuam na sede da Seleta. (Foto: Fernando Antunes)
Agentes do Gaeco continuam na sede da Seleta. (Foto: Fernando Antunes)

A presidente da Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar), Maria Aparecida Salmaze, chegou há pouco na sede da entidade, localizada na Rua Barão de Ubá, Bairro Tiradentes, em Campo Grande, onde, desde as 6 horas policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) fazem buscas.

À imprensa, a dirigente disse apenas que não sabia do que se tratava a ação, pois estava chegando na entidade naquele momento. A única informação do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), instituição a qual o Gaeco é subordinado, é de que a ação cumpre mandados de busca e apreensão, condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor, e prisão temporária.

Quantidade de prisão, nem motivo da operação foram informados até agora. O advogado Laudson Ortiz, que representa as duas entidades, disse ainda desconhecer o motivo da operação.

Informações preliminares dão conta de que a ação tem a ver com os convênios mantidos pelas duas entidades com a Prefeitura de Campo Grande. Inclusive, a situação está na Justiça, que determinou em abril deste ano, a demissão dos 4,3 mil funcionários por uma série de irregularidades, como funcionários fantasmas e pessoas que recebiam salários diferentes mesmo executando as mesmas funções.

Na Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), localizada na rua Pedro Celestino, a reportagem encontrou uma viatura e três policiais. Era aguardada a chegada de mais uma equipe para começar os trabalhos. Há pouco, o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira chegou, mas ainda não falou com a imprensa.

A reportagem do Campo Grande News também passou pela Sas (Secretaria de Assistência Social Municipal), Semed (Secretaria de Educação) e Prefeitura, já que as entidades mantêm convênios por meios destas secretarias do Município. Mas, nenhuma movimentação foi constatada.

Nos siga no Google Notícias