Presidente da Omep diz não saber motivo de operação do Gaeco
Ainda não se sabe motivo da operação, mas entidade mantém convênios irregulares com a Prefeitura
A presidente da Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar), Maria Aparecida Salmaze, chegou há pouco na sede da entidade, localizada na Rua Barão de Ubá, Bairro Tiradentes, em Campo Grande, onde, desde as 6 horas policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) fazem buscas.
À imprensa, a dirigente disse apenas que não sabia do que se tratava a ação, pois estava chegando na entidade naquele momento. A única informação do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), instituição a qual o Gaeco é subordinado, é de que a ação cumpre mandados de busca e apreensão, condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor, e prisão temporária.
Quantidade de prisão, nem motivo da operação foram informados até agora. O advogado Laudson Ortiz, que representa as duas entidades, disse ainda desconhecer o motivo da operação.
Informações preliminares dão conta de que a ação tem a ver com os convênios mantidos pelas duas entidades com a Prefeitura de Campo Grande. Inclusive, a situação está na Justiça, que determinou em abril deste ano, a demissão dos 4,3 mil funcionários por uma série de irregularidades, como funcionários fantasmas e pessoas que recebiam salários diferentes mesmo executando as mesmas funções.
Na Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), localizada na rua Pedro Celestino, a reportagem encontrou uma viatura e três policiais. Era aguardada a chegada de mais uma equipe para começar os trabalhos. Há pouco, o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira chegou, mas ainda não falou com a imprensa.
A reportagem do Campo Grande News também passou pela Sas (Secretaria de Assistência Social Municipal), Semed (Secretaria de Educação) e Prefeitura, já que as entidades mantêm convênios por meios destas secretarias do Município. Mas, nenhuma movimentação foi constatada.