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Política

Maior defensor na Câmara, Marun diz que "não põe mão no fogo" por Cunha

Leonardo Rocha | 16/12/2015 08:53
Deputado federal Carlos Marun disse que não tem amizade com Cunha, apenas relação política (Foto: Agência Câmara de Notícias)
Deputado federal Carlos Marun disse que não tem amizade com Cunha, apenas relação política (Foto: Agência Câmara de Notícias)

O deputado federal Carlos Marun (PMDB), que é suplente na Comissão de Ética, diz que existem equívocos no processo aberto contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no entanto diz que não tem amizade com o parlamentar, apenas afinidade política e quem não coloca a "mão no fogo" pelo peemedebista.

"Não tem amizade, até porque amigo é quando você recebe na sua casa, e sim uma relação política, porém entendo que o processo contra o Cunha na Comissão de Ética é equivocado, baseado em denúncia que não tem fundamento, até hoje o STF (Supremo Tribunal Federal) não aceitou denúncia contra ele", disse Marun.

O deputado ainda destacou que começou a ter uma relação política com Eduardo Cunha em Brasília, quando assumiu seu mandato na Câmara Federal, e que neste momento está "seguindo sua consciência", sem pensar se sua atuação na Comissão de Ética, vai trazer prejuízos eleitorais para ele no futuro.

"Ontem (15) houve aquela ação na casa do presidente (Eduardo Cunha), porque ainda estão atrás de provas contra ele, como disse até o momento o STF sequer aceitou a denúncia contra o deputado, já na Câmara (Deputados), nós pedimos vistas ao processo e esperamos para ver como será o andamento", completou.

Marun protocolou ontem um recurso na Mesa Diretora da Casa de Leis que tem a intenção de anular a aprovação no Conselho de Ética, pela continuidade do processo que investiga Eduardo Cunha, que pode resultar na sua cassação. Este recurso foi contra a decisão do colegiado que negou o pedido de vistas ao processo feito por aliados do presidente.

Eles pediam que deveria ser concedido um pedido extra para que o novo parecer fosse analisado, já que houve substituição do relator, o presidente da comissão, José Carlos Araújo (PSD-BA), havia negado esta tratativa, mesma decisão do plenário, que por maioria rejeitou o pedido.

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