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Política

Ministério dos Transportes repassará 472 milhões para acesso à ponte Bioceânica

Após agenda ministerial, nesta segunda-feira (18), novos integrantes do governo federal desembarcam na Capital

Por Gabriela Couto | 18/12/2023 15:05
Pilares de ponte sobre o Rio Paraguai sendo construídos na divisa entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (PY) (Foto: Lucimar Couto)
Pilares de ponte sobre o Rio Paraguai sendo construídos na divisa entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (PY) (Foto: Lucimar Couto)

Campo Grande recebe nesta terça-feira (19) novos ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Estão confirmados os ministros dos Transportes licenciado, Renan Filho, e interino, George Santoro; da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e de representantes do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), além do governador Eduardo Riedel (PSDB) e integrantes da bancada federal do Estado.

A agenda ocorre um dia depois do evento com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, nesta segunda-feira (18).

Para amanhã, o encontro prevê a autorização do início das obras de acesso à ponte da Rota Bioceânica, que ligará Brasil e Paraguai por meio de Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (PY). O novo acesso reduzirá em 14 dias o tempo de exportação brasileira para países asiáticos, ao escoar a produção pelos portos chilenos, via Oceano Pacífico.

Previsto no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o empreendimento na BR-267 tem 13,1 km de extensão e abrange o centro aduaneiro de controle de fronteira. Estão previstos R$ 472 milhões em investimentos federais no projeto.

A assinatura da ordem de serviço será no final da manhã, no Bioparque Pantanal. As obras autorizadas no lado brasileiro darão acesso à nova ponte sobre o Rio Paraguai, que está em andamento e a previsão de conclusão é em 2025.

O encontro também servirá para cobrar mais celeridade do governo federal na articulação com as aduanas de outros países para garantir facilidade no escoamento da produção do Brasil para a Ásia.

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