Moka engrossa crítica a Esacheu e defende candidatura de Trad em 2014
O senador Waldemir Moka engrossou nesta terça-feira as críticas ao presidente estadual de seu partido, o PMDB, que tem sido apontado como desagregador dentro da legenda. Moka rejeitou a ideia de que a derrota em Campo Grande tenha enfraquecido o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, para a disputa das próximas eleições, como Esacheu tem afirmado.
Para Moka, Nelsinho é um nome natural para a disputa à sucessão de André Puccinelli. Mesmo acentuando que não está acompanhando de perto as declarações de Esacheu que tem provocado queixas dentro do partido, Moka defendeu a unidade da legenda.
“Não ter que dar uma declaração dessa, a hora é de unir e fortalecer. O presidente tem que atuar como presidente, não é momento de dividir”, comentou em relação a afirmações de Esacheu de que o partido errou quando fechou a chapa para a disputa em Campo Grande.
“Ter perdido não enfraquece o prefeito”, afirmou, se referindo à derrota do partido para o PP de Alcides Bernal. “Perderam todos, é um grupo político”, reiterou.
Para o senador, os nomes de Nelsinho e da vice-governadora Simone Tebet para concorrer ao governo do Estado, em 2014, são considerados “excelentes”. “O importante é ganharmos a eleição”, diz.
O senador não acredita que a derrota para a prefeitura de Campo Grande tenha sequelas futuramente. “São 20 anos que as pessoas votaram no PMDB, desta vez não votaram. Temos que reconhecer”, finalizou.
Moka é apontado como um dos fortes candidatos para substituir Esacheu na presidência do PMDB em Mato Grosso do Sul.