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Política

Movimentos preparam passeata na Capital em apoio a Bolsonaro

Protesto vai ocorrer no próximo domingo (15), a partir das 16h, com concentração no Obelisco

Leonardo Rocha | 09/03/2020 09:58
Movimentos preparam passeata na Capital em apoio a Bolsonaro
Manifestação em favor de Bolsonaro no ano passado, em frente ao MPF (Foto: Marcos Maluf - Arquivo)

Movimentos de rua preparam manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), para o próximo domingo (15), a partir das 16h, na Capital. A concentração será em frente do Obelisco, na Avenida Afonso Pena, área central da cidade. Depois o grupo segue em passeata até a frente do MPF (Ministério Público Federal).

Este ato segue inúmeras manifestações que vão ocorrer em todo Brasil, que além de demostrar apoio ao presidente, também visa fazer críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal), assim como membros do Senado e Câmara Federal. Um dos alvos é o presidente da Casa de Leis, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em Campo Grande os grupos vão começar as atividades por volta das 10h, em frente ao Obelisco, onde vão fazer adesivagens. Depois no mesmo local, vão conduzir o protesto. “Estamos esperando um grande público, a mobilização nas redes sociais está acima do esperado, tanto que vamos receber caravanas de Rio Verde, Aquidauana e Sidrolândia”, disse o organizador do protesto, o produtor rural Júlio Nunes.

Ele alega que o foco é dar “respaldo” a Bolsonaro, mas também mandar recado ao Congresso Nacional. “Não defendemos fechamento (Congresso), pois somos a favor da democracia, mas queremos que eles votem de acordo com o pensamento da população e não por interesses pessoais”.

Pautas - Os grupos querem que projetos como “Lei Anticrime” do ministro da Justiça, Sérgio Moro, assim como outros que mudam as regras das “emendas parlamentares” possam andar no Congresso. “Tem um projeto do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que acaba com as emendas e repassa este recurso direto aos municípios. Isto iria acabar com o toma lá da cá”, defende.

Outro foco do protesto será o STF. “Entendemos que muitas vezes eles legislam em causa própria, mudam entendimentos sobre temas importantes”. Nunes cita que o ato surgiu após impasse sobre o Orçamento, em que os deputados queriam derrubar os vetos do presidente. “Eles já voltaram atrás, mas temos outras pautas, além disto não vamos tratar de partidos neste evento”.

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